Textos e interpretações variados e exercícios sobre orações coordenadas
Língua
Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)
Gosto de sentir a minha lígua roçar
A língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar
A criar confusões de prosódias
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no Rosa
E sei que a poesias está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade (...)
(Caetano Veloso)
TERÇA-FEIRA, 30 DE JUNHO DE 2009
Atividade Escrita - Gramática
Atividade de Revisão
1. Em qual alternativa a oração destacada é coordenada conclusiva?
a) Roberto Carlos não só canta mas também compõe.
b) Cumprimente-o, pois hoje é seu aniversario.
c) Não tinha mais nenhuma chance com o ex-namorado, portanto desistiu de procurá-lo. d) O candidato estava preparado, entretanto não foi classificado.
2. As orações coordenadas podem ser sindéticas ou assindéticas. Agora leia as orações:
I. Não assisto TV, pois prefiro uma boa leitura.
II. Adoro você e sempre vou adorar, porém não me engane.
III. Fique comigo ou com o mundo.
De acordo com as orações acima, marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso nas afirmativas que seguem. Você é capaz!
( ) No período I há duas orações coordenadas sindéticas.
( ) Os três períodos possuem, cada, somente uma oração coordenada assindética.
( ) No período II há uma oração coordenada sindética aditiva e outra adversativa.
3. Vimos em sala que as orações coordenadas são aquelas que não dependem umas das outras e que se classificam em assindéticas e sindéticas. Diante dessa informação, leia o período abaixo e marque o item que classifica corretamente as orações na respectiva seqüência em que elas se encontram.
“Teresa gostava de Simão, mas seus pais eram contra, pois as famílias eram inimigas.”
a)Assindética — Sindética Explicativa — Sindética Adversativa.
b)Sindética Adversativa — Assindética — Sindética Alternativa.
c)Assindética — Sindética Adversativa — Sindética Explicativa.
d)Sindética Conclusiva — Sindética Aditiva — Assindética.
e)Sindética Aditiva — Assindética — Sindética Explicativa.
4. “Mãe, Marcos César é um rapaz maravilhoso, porém não quero ficar com ele”. A oração destacada classifica-se em:
a)Aditiva. b)Alternativa. c )Adversativa. d)Conclusiva. e)Explicativa.
5. Classifique as orações destacadas de acordo com o código abaixo:
I Sindética aditiva. II. Sindética adversativa. III. Sindética explicativa.
IV.Sindética conclusiva. V.Sindética alternativa.
( ) As ruas estavam molhadas, porque choveu à noite.
( ) José entendeu os testes, portanto pode fazer as provas.
( ) O filho chegou, mas a mãe não notou.
a) porquanto b) porém c) pois d) contudo e) conquanto
7. “Os pais incentivaram os filhos para a leitura; estes, contudo, pouco leram.” A conjunção expressa idéia de:
a) conclusão b) oposição c) alternância d) adição e) explicação
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SÁBADO, 27 DE JUNHO DE 2009
A Raposa e as uvas
Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho 8ª série Turma___ Português
Profª. Mara Virginia Aluno(a) _____________________________________________
Avaliação Parcial I Unidade Peso (6,0)
A Raposa e as uvas
Uma raposa estava com muita fome. Foi quando viu uma parreira cheia de lindos cachos de uva. Imediatamente começou a dar pulos para ver se pegava as uvas. Mas a latada era muito alta e, por mais que pulasse, a raposa não as alcançava.
- Estão verdes – disse, com ar de desprezo.
E já ia seguindo o seu caminho, quando ouviu um pequeno ruído.
Pensando que era uma uva caindo, deu um pulo para abocanhá-la. Era apenas uma folha e a raposa foi-se embora, olhando disfarçadamente para os lados. Precisava ter certeza de que ninguém percebera que queria as uvas.
Também é assim com as pessoas: quando não podem ter o que desejam, fingem que não o desejam.
(12 fábulas de Esopo. 0. Por Fernanda Lopes de Almeida. São Paulo. Ática, 1994)
Latada: grade de varas ou canos para sustentar plantas.
Parte I – Compreensão do Texto:
1. Na fábula, a raposa, com fome, vê “lindos cachos de uva”. Se os cachos eram lindos, por que, então, a raposa diz que estavam verdes?(0,5)
2. A raposa, não alcança as uvas, vai embora. Que fato posterior a esse comprova que a raposa mentia ao dizer que as uvas estavam verdes?(0,5)
3. Identifique no texto o parágrafo que contém a moral da fábula de Esopo.(0,5)
4. Qual das frases abaixo traduz a idéia principal da fábula de Esopo?(0,5)
a) Quem não tem, despreza o que deseja.
b) A mentira tem pernas curtas.
c) Quem não tem o que deseja, sente inveja dos outros.
Parte II – Gramatical
1. Assinale a alternativa correta: (0,5)
a) Os pais incentivaram os filhos; esses, contudo não conseguiram enfrentar o problema. A idéia apresenta expressa:
( ) explicação ( ) conclusão ( ) oposição ( ) proporção
b) A oração coordenada sindética explicativa é:
( ) Ele trabalha muito, mas produz pouco.
( ) Apronte-se logo, que estamos em cima da hora.
( ) Aqueles dois ora entra, ora sai. Não tem sossego.
( ) A torcida incentivou, mas eles não ganharam o jogo.
2. Retire do texto um período simples e um período composto: (0,5)
Período simples ________________________________________________
Período composto ________________________________________________
3. Assinale a alternativa em que o conetivo “e” é uma conjunção aditiva.(05)
a)Ligou a TV para combater a insônia e dormiu.
b)Ele saiu com destino ao cinema e, encontrando Laura, foi passear no shopping.
c)Apanhou muito e não chorou.
d)Estudou inglês por mais de cinco anos e deconhece a palavra dumping.
e)O telefone tocou e, do outro lado da linha, só havia silêncio.
4. As orações coordenadas podem ser sindéticas ou assindéticas. Agora leia as orações: (0,5)
I. Não assisto TV, pois prefiro uma boa leitura.
II. Adoro você e sempre vou adorar, porém não me engane.
III. Fique comigo ou com o mundo.
De acordo com as orações acima, marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso nas afirmativas que seguem. Você é capaz!
( ) No período I há duas orações coordenadas sindéticas.
( ) Os três períodos possuem, cada, somente uma oração coordenada assindética.
( ) No período II há uma oração coordenada sindética aditiva e outra adversativa.
5.. Conclua a construção dos períodos com os tipos de orações indicados.(1,0)
a. Meu pai achava que eu devia ter uma profissão. (coordenada sindética adversativa)
b. Você pode ser uma Mariazinha ( coordenada sindética alternativa)
c. A mulher vai se tornar almirante da Marinha (coordenada sindética aditiva)
d. As Forças Armadas já admitem mulheres (coordenada sindética conclusiva)
e. O homem fala em proteger o planeta. (coordenada sindética explicativa)
6. Sublinhe a oração coordenada e classifique-a.(1,0)
a. Tito está tentando pedir algo emprestado, mas não o deixem entrar.
b. Se perdi pêlo esta tarde, mas tive uma tarde ocupada.
c. O homem deve procurar não só o desenvolvimento, mas também preocupar-se em não exaurir a natureza.
d. O homem admira a natureza, mas nem sempre a preserva.
e. Ou cuidamos das plantas ou estamos com os dias contados.
Boa Sorte!
Marcadores: Atividade avaliativa, gramática, leitura, modelo, orações coordenadas
Frases, períodos e orações
Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho 8ª série Turma___ Português
Profª. Mara Virginia Aluno(a) _________________________
1. leia a tirinha:
2. Quantas frases a menina utiliza em sua fala? Separe-as indicando quantas são verbais e quantas são nominais.
4. Que fala da menina revela sua emoção ao ver a boneca consertada? Podemos afirmar que esta fala é uma frase verbal? Justifique sua resposta.
5. Por que a atitude da menina surpreende o leitor?
6. Observe o garoto, ele não possui fala. Crie frases para o garoto mesclando-as em nominal e verbal.
7. Retire da tirinha:
a) As frases nominais.
b) As frases verbais.
c) Um período simples.
a) Um período composto
Marcadores: atividade escrita, exercicio, frases, gramática
QUINTA-FEIRA, 25 DE JUNHO DE 2009
Períodos compostos
Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho 8ª série Português
Profª. Mara Virginia Aluno(a) ________________________
1. classifique os períodos em composto por coordenação ou composto por subordinação.
a) A Marinha abriu inscrições para mulheres que desejam seguir a carreira militar.
b) Maria é a mulher que merece viver.
c) Embora não tenha sido criada para isso, Maria realizou o seu desejo.
d)”Continuou a pedir dinheiro a ele e a reclamar da dependência da mulher.”
2.. Faça a correspondência entre as conjunções coordenativas e as ideias que expressam.
(a) aditivas ( ) contraste, oposição ( ) ou... ou, ora... ora...
(b) adversativas ( ) conclusão ( ) pois, que, porque...
(c) alternativa ( ) adição, soma ( ) mas, porém, contudo ...
(d) conclusiva ( ) motivo, explicação ( ) e, nem, não só... mas também
(e) explicativa ( ) alternância ( ) logo, pois, por isso...
2. Ligue as duas orações com uma conjunção aditiva, observando a idéia de soma.
a) Vou me vestir. Vou sair com meu namorado.
b) O ator virou-se para a platéia. Agradeceu.
c) A cada dia fica mais alegre. Sorria com mais felicidade
d) Não descansava. Não deixava os outros descansarem.
Marcadores: atividade escrita, gramática, orações coordenadas
Atividade Escrita(2) Periodos
Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho 8ª série Português
Profª. Mara Virginia Aluno(a) _________________________
1. Leia:
Neologismo
Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.
(Manuel Bandeira)
a) Dê o significado do título do poema.
b) O que motivou o eu lírico a inventar palavras?
c) Por que o verbo inventado pelo eu lírico é intransitivo?
2. Sublinhe os verbos ou locuções verbais e coloque nos parênteses o numero de orações existentes em cada período. (Lembre-se: numero de verbos ou locuções verbais = número de orações)
( ) Hoje é sábado de carnaval e os jovens estão animadíssimos.
( ) O governo deve garantir a educação de todas as crianças.
( ) Olhei, gostei, tinha dinheiro, portanto comprei.
( ) Fui à cidade, assisti ao filme que queria e voltei para casa.
( ) Comprei um bilhete de loteria e fiquei milionária.
( ) Sua mãe acaba de chegar à reunião.
3. Classifique os períodos abaixo em simples ou compostos.
a) Nestas férias, fomos conhecer Ouro Preto.
b) Ninguém perguntou se ele virá ao concerto
c) Quando chove, a cidade fica insuportável.
d) Não gostei do filme, os acontecimentos são muito previsíveis.
e) Não empresto meus Cds a ninguém.
4. Sublinhe os verbos ou locuções verbais e separe as orações dos períodos.
a) Se a encontrar, dê-lhe o meu recado.
b) Nossa excursão vai atrasar, se você não chegar a tempo.
c)Se houvesse mais seriedades, haveria mais obras sociais.
d)Havia muita gente no parque.
e) Quando você sair, me avise.
5. Classifique os períodos da atividade anterior.
a) ______________________________ b)________________________________
c)________________________________ d)_______________________________
e) _______________________________
Profª. Mara Virginia Aluno(a) _________________________
1. Leia:
Neologismo
Beijo pouco, falo menos ainda.
Mas invento palavras
Que traduzem a ternura mais funda
E mais cotidiana.
Inventei, por exemplo, o verbo teadorar.
Intransitivo:
Teadoro, Teodora.
(Manuel Bandeira)
a) Dê o significado do título do poema.
b) O que motivou o eu lírico a inventar palavras?
c) Por que o verbo inventado pelo eu lírico é intransitivo?
2. Sublinhe os verbos ou locuções verbais e coloque nos parênteses o numero de orações existentes em cada período. (Lembre-se: numero de verbos ou locuções verbais = número de orações)
( ) Hoje é sábado de carnaval e os jovens estão animadíssimos.
( ) O governo deve garantir a educação de todas as crianças.
( ) Olhei, gostei, tinha dinheiro, portanto comprei.
( ) Fui à cidade, assisti ao filme que queria e voltei para casa.
( ) Comprei um bilhete de loteria e fiquei milionária.
( ) Sua mãe acaba de chegar à reunião.
3. Classifique os períodos abaixo em simples ou compostos.
a) Nestas férias, fomos conhecer Ouro Preto.
b) Ninguém perguntou se ele virá ao concerto
c) Quando chove, a cidade fica insuportável.
d) Não gostei do filme, os acontecimentos são muito previsíveis.
e) Não empresto meus Cds a ninguém.
4. Sublinhe os verbos ou locuções verbais e separe as orações dos períodos.
a) Se a encontrar, dê-lhe o meu recado.
b) Nossa excursão vai atrasar, se você não chegar a tempo.
c)Se houvesse mais seriedades, haveria mais obras sociais.
d)Havia muita gente no parque.
e) Quando você sair, me avise.
5. Classifique os períodos da atividade anterior.
a) ______________________________ b)________________________________
c)________________________________ d)_______________________________
e) _______________________________
Marcadores: atividade escrita, gramática, leitura, Período composto, Período simples
SEGUNDA-FEIRA, 22 DE JUNHO DE 2009
Modelo de avaliação (3)
Colégio Est. Gov. Luiz Viana Filho Série____ Turma___ Português Peso:(2,0)
Profª. Mara Virginia Aluno(a) _________________________
Leia:
Penso e passo
Quando penso
Que uma palavra
Pode mudar tudo
Não fico mudo
MUDO
Quando penso
Que um passo
Descobre um mundo
Não paro
PASSO
E assim que
Passo e mudo
Um novo mundo nasce
Na palavra que penso
Alice Ruiz. In Poesia para tocar na rádio. Blocos Editora, 1999
- Segundo Jacobson, a “poesia faz ver, dá a ver os textos, dá a ver o que se lê”. De acordo como essa concepção, que imagens ou idéias de um “novo mundo” você constrói a partir da leitura do poema? (0,25)
- Leias os versos: Quando penso / Que uma palavra / Pode mudar tudo / Não fico mudo / MUDO
a) Apalavra mudo aparece duas vezes nesses versos. Qual a diferença de sentido entre elas? A que classe gramatical cada uma pertence?(0,25)
b) A que situação você associaria a palavra mudo do ultimo verso?(0,25)
- A palavra passo aparece no segundo e no ultimo verso da segunda estrofe do poema. Qual o sentido de cada uma delas?(0,25)
- As palavras MUDO e PASSO destacam-se graficamente, qual o efeito desse destaque?(0,25)
- Como você definiria o eu - lírico desse poema?(0,25)
- Explique a metonímia nas frases abaixo. (0,5)
a) Bebeu dois copos de água. ___________________________________________
b) Precisamos de braços para o trabalho. __________________________________
c) Minha tia é um bom garfo. _________________________________________
d) Gosto de ler Guimarães Rosa. _______________________________________
Ele pôs o panamá na cabeça e saiu. ___________________________________DOMINGO, 21 DE JUNHO DE 2009
Ler é diversão
1. As hitórias em quadrinhos e as tirinhas compõem-se de quadros que, geralmente, associam duas linguagem. Quais são elas?
2. Faça uma experiência. Leia apenas a parte verbal dos quadrinhos; depois; leia apenas as imagens.
a) Sem as imagens a historia tem sentido completo?
b) E sem a linguagem verbal?
c)Qual a relaçao entre essas duas linguagem nas tirinhas?
3. O formato mais comum e tradicional dos quadrinhos é o retângulo, delimitado por linhas retas que servem para separá-los. Quantos quadrinhos tem em cada tirinha?
4. Nos contos de fada, há um narrador que nos conta a história. Nessas tirinhas, como a história é narrada?
5. Uma narrativa envolve fatos, personagens, tempo e espaço. Os fatos se organizam numa sequencia de de causa e efeito. Que efeito podemos observar em cada tirinha?
6. Qual a graça encontrada em cada tirinha? (humor)
7. Em que lugar ocorre os fatos narrados em cada tirinha?
8. Identifique se existe onomatopéias em cada tirinha.
Atividade para aula de Produção de Texto ( 5ª e 6ª séries)
SÁBADO, 20 DE JUNHO DE 2009
Leitura e interpretação(5)
1. Muitos poetas releram produções de séculos anteriores e as traduziram para o estilo moderno. Assim fez, cem anos depois, o modernista Manuel Bandeira com um poema do autor romântico Manuel António de Almeida. Leia os textos abaixo:
Poema de Manuel Antônio de Almeida
Mulher, irmã, escuta-me: não ames
Quando a teus pés um homem terno e curvo
Jurar amor, chorar pranto de sangue,
Não creias, não, mulher: ele te engana!
As lágrimas são galas da mentira
E o juramento manto da perfídia.
Gala = enfeite perfídia = deslealdade, traição
Tradução de Manuel Bandeira
Teresa, se algum sujeito bancar o sentimental em cima de você
E te jurar uma paixão do tamanho de um bonde
Se ele chorar
Se ele ajoelhar
Se ele se rasgar todo
Não acredite não Tereza
É lágrima de cinema
É tapeação
Mentira
Cai fora.
a) Qual dos poemas apresenta uma linguagem culta?
b)Os dois poemas se distinguem:
( ) pelo assunto
( ) pelo estilo
c) Bandeira é um importante representante da estética literária conhecida c0mo______________________________ enquanto Almeida pertence ao ________________________________________
d) Cai fora, utilizado por Bandeira, corresponde a qual expressão do poema romântico?
2. Responda:
a) Em qual poema o amor é tratado de modo solene?
b) Em qual poema a linguagem usada desmistifica o amor?
c) A valorização diferenciada do amor nos dois poemas dependeu fundamentalmente;
( ) da reação da pessoa amada
( ) da filosofia de vida da época em que foram escritos.
d) Existe diferença de conteúdo entre o poema romântico e sua tradução modernista?
3. Assinale, na ordem em que acontece,os passos da marcha vitoriosa de um movimento artístico literário:
( )Um novo movimento artístico passa a liderar.
( )Predomina uma determinada estética literária há algum tempo.
( ) Trava-se uma polêmica entre a nova e velha estética.
( ) Surge uma vanguarda descontente em busca de novidade.
4. pensando na música popular brasileira, responda:
a)Existem hoje textos de música com palavrões?
b)Existiam há dez anos textos de músicas com palavrões?
c) O que mudou?
Leitura e interpretação(4)
1. leia o poema de Murilo Mendes
Meninos
"Sentado à soleira da porta
Menino triste
Que nunca leu Júlio Verne
Menino que não joga biboquê
Menino das brotoejas e da tosse eterna
Contempla o menino rico na varanda
Rodando na bicicleta
O mar autônomo sem fim
É triste a luta de classes."
a) Explique o sentimento do eu lírico, ao comparar os dois meninos mencionados no texto.
b) De acordo com o conteúdo do texto, por que a palavra meninos funciona como substantivo comum?
c) De que maneira os substantivos são usados no texto para mostrar a diferença de classes entre os meninos?
d) Que valor expressivo tem o verso "o mar autônomo sem fim"? Observe o emprego do substantivo mar no contexto.
e) Retire do texto um exemplo de substantivo:
derivado
abstrato
próprio
concreto
f)No verso: "É triste a luta de classes.", explique por que a palavra destacada é um substantivo. Empregue-a numa frase como verbo.
Marcadores: atividade escrita, gramática, interpretação, leitura
Leitura e interpretação(3)
Leia:
Olha, Marília, as flautas dos pastores
Que bem que soam, como estão cadentes!
Olha o tejo, a sorrir-se! Olha, não sentes
Os Zéfiros bricar por entre as flores?
Vê como ali beijando-se os Amores
Incitam nossos ósculos ardentes!
Ei-las de planta em planta inocentes.
As vagas borboletas de mil cores!
NAquele arbusto o rouxinol suspira,
Ora nas folhas a abelhinha pára,
Ora ns ares sussurando gira.
Que alegre campo! Que manhã tão clara!
MAs ah! Tudo o que vês, se eu não te vira,
Mais tristezas que a morte me causara.
BOCAGE in obra de Bocage
1. Trancreva um fragmento que caracterize o pastoralismo típico do Arcadismo.
2. Transcreva duas passagem que demonstre o bucolismo.
3. Uma das caracterísitcas é a retomada de elementos da mitologia clássica. Que elementos dessa natureza aí aparecem?
4. Poderíamos dividir esse poema em duas partes: uma que enfatiza o cenário, e outra que se refere ao sentimento do eu lírico. Quias versoso compõem cada uma das partes?
5.Apesar de ser convencionalmente árcade, o poeta representa um elemento que já pode ser considerado uma antecipação do Romantismo: uma visão subjetiva da natureza: Explique essa afirmação.
Marcadores: interpretação, leitura, literatura, litertaura brasileira
Atividade Escrita(3) _ Literatura
Atividade Escrita - Arcadismo
1. O Arcadismo:
a) expressou numa linguagem mais simples a religiosidade barroca.
b) aprofundou a literatura espiritualista do século anterior.
c)não retomou a temática religiosa que marcou a época barroca.
d) utlizou uma linguagem tão rebuscada quanto a linguagem barroca.
Resposta: c
2. Todas as afirmações abaixo estão corretas, exceto uma. Identifique-a:
a) O bucolismo é uma das características da poesia arcádica.
b) Os poetas do Arcadismo usaram o pseudônimos grego latinos.
c) O carpien diem foi um dos temas frequentes dos poetas parcades.
d) A busca da paz interior na vida campestre revela angústia religiosa dos poetas árcades.
Resposta: d
3. A busca da simplicidade e a descoberta da felicidade pela integração do homem na natureza, em oposição ao artificialismo formal e à angústia dos conflitos entre o Bem e o Mal, são algumas caracter´siticas que contrapõem:
a) O Arcadismo ao Classicismo.
b) O Arcadismo ao Barroco.
c) O Arcadismo ao Parnasianismo.
d) O Arcadismo ao Romantismo.
Resposta: b
4. Considere as seguintes características:
I. Valorização da natureza como padrão de harmonia.
II. Dilaceramento do homem entre os apelos carnais e valores do espírito.
III. Figuração do poeta e da musa como personagens integradas na vida amena do campo.
As características acima estão corretamente associadas a dois estilos de época em:
a) Romantismo = I; Arcadismo = II e III
b) Arcadismo = I e II; Barroco = III
c)Arcadismo = I e III; Barroco = II
d)Arcadismo = II; Barroco = I e III
e) Arcadismo = I; Barroco = II e III.
Resposta: c
5. leia: Torno a ver-vos, ó montes; o destino
Aqui me torna a pôr nestes oiteiros;
Onde um tempo os gabões deixei grosseiros
Pelo traje da Corte, rico e fino.
Sobre esses versos é correto afirmar que:
a) representa o idela árcade de valorizaçãoda vida simples e natural, por oposição ao luxo e artificialismo das cidades.
b) expressam a temática romântica que elege a terra natal como valor nascionalistapor excelência.
c) traduzem a simulação, na poesia do Arcadismo, do pastor que declara seu amor à pastora.
d) revelam o convite a viver intensamente a vida, a paoveitaro dia (carpen diem), caracterísitco do Barroco e Arcadismo.
Resposta: a
Arcadismo
QUINTA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2009
O que é literatura
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho Série: _____ Turma: ______ Turno: _____
Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Professora: Mara Virginia
O que é literatura?
“A literatura, como toda arte, é uma transformação do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio. Os fatos que lhe deram às vezes origem perderam a realidade primitiva e adquiriram outra, graças a imaginação do artista. São agora fatos de outra natureza, diferentes dos fatos naturais objetivados pela ciência ou pela história ou pelo social.
O artista literário cria ou recria um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades fatuais. Os fatos que manipula não tem comparação como os da realidade concreta. São as verdades humanas gerais, que traduzem antes um sentimento de experiência, uma compreensão e um julgamento das coisas humanas, um sentido da vida, e que fornecem um retrato vivo e insinuante da vida, o qual sugere antes que esgota o quadro.
A Literatura é, assim, vida, parte da vida, não se admitindo passa haver conflito entre uma e outra. Através das obras literárias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades eternas, comuns a todos os homens e lugares, porque são as verdades da mesma condição humana”.
Afrânio Coutinho
01. Aristóteles, filósofo grego clássico, afirmava que “a arte é imitação”. Essa afirmação esta de acordo com o texto acima? Justifique sua resposta:
02. O texto afirma que o artista, ao recriar a realidade, estabelece uma outra verdade. Como é essa outra verdade?
03. Se alguém lhe perguntasse: “O que é literatura?”, o que você responderia? Justifique:
04. Cecília Meireles, poeta do Modernismo brasileiro, escreveu uma obra intitulada Romanceiro da Inconfidência, na qual nos reconta os episódios da Inconfidência Mineira. Veja este pequeno fragmento que fala do “ouro incansável”.
“De seu calmo esconderijo,
ouro vem, dócil e ingênuo;
torna-se p’, folha, barra,
prestígio, poder, engenho...
É tão claro! – e turva tudo:
Honra, amor e pensamento.”
Os versos de Cecília Meireles comprovam o que é dito no segundo parágrafo do texto de Afrânio Coutinho? Justifique sua resposta.
Língua Portuguesa e Literatura Brasileira Professora: Mara Virginia
O que é literatura?
“A literatura, como toda arte, é uma transformação do real, é a realidade recriada através do espírito do artista e retransmitida através da língua para as formas, que são os gêneros, e com os quais ela toma corpo e nova realidade. Passa, então, a viver outra vida, autônoma, independente do autor e da experiência de realidade de onde proveio. Os fatos que lhe deram às vezes origem perderam a realidade primitiva e adquiriram outra, graças a imaginação do artista. São agora fatos de outra natureza, diferentes dos fatos naturais objetivados pela ciência ou pela história ou pelo social.
O artista literário cria ou recria um mundo de verdades que não são mensuráveis pelos mesmos padrões das verdades fatuais. Os fatos que manipula não tem comparação como os da realidade concreta. São as verdades humanas gerais, que traduzem antes um sentimento de experiência, uma compreensão e um julgamento das coisas humanas, um sentido da vida, e que fornecem um retrato vivo e insinuante da vida, o qual sugere antes que esgota o quadro.
A Literatura é, assim, vida, parte da vida, não se admitindo passa haver conflito entre uma e outra. Através das obras literárias, tomamos contato com a vida, nas suas verdades eternas, comuns a todos os homens e lugares, porque são as verdades da mesma condição humana”.
Afrânio Coutinho
01. Aristóteles, filósofo grego clássico, afirmava que “a arte é imitação”. Essa afirmação esta de acordo com o texto acima? Justifique sua resposta:
02. O texto afirma que o artista, ao recriar a realidade, estabelece uma outra verdade. Como é essa outra verdade?
03. Se alguém lhe perguntasse: “O que é literatura?”, o que você responderia? Justifique:
04. Cecília Meireles, poeta do Modernismo brasileiro, escreveu uma obra intitulada Romanceiro da Inconfidência, na qual nos reconta os episódios da Inconfidência Mineira. Veja este pequeno fragmento que fala do “ouro incansável”.
“De seu calmo esconderijo,
ouro vem, dócil e ingênuo;
torna-se p’, folha, barra,
prestígio, poder, engenho...
É tão claro! – e turva tudo:
Honra, amor e pensamento.”
Os versos de Cecília Meireles comprovam o que é dito no segundo parágrafo do texto de Afrânio Coutinho? Justifique sua resposta.
Marcadores: literatura, litertaura brasileira
Modelo de avaliação
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Aluno(a)_________________________________________ Série 1º Turma_______
Prof.ª Mara Virginia Avaliação III Unidade
1. Identifique a função da linguagem dos fragmentos abaixo:
a) Estou desesperado e sem saber o que fazer. Sem comida e sem água. Todos estão doentes e não consigo sair da tenda. __________________________________________________
b) VAMOS JUNTAR A FOME COM A VONTADE E COMER.
_________________________________________________________________________
c) Vozes veladas, veludosas vozes./ volúpias dos violões, vozes veladas...
_________________________________________________________________________
d) Interjeição ( subs. Fem.): palavra invariável ou sintagma que, com entonação peculiar exprime uma emoção. _______________________________________________________
e) “ minúscula lâminas de ouro encontradas em sítios arqueológicos na Escandinávia permitem que se saiba mais sobre a vestimenta, os cortes de cabelo e as praticas religiosas dos vikings”. ______________________________________________________________
2) Leia: A cidade ali está com seus enganos, / Seu cortejo de vícios e traições / Seus vastos templos, seus bazares amplos, / Seus ricos paços, seus bordéis – salões. ( Fagundes Varela. Poesias Completas. São Paulo, Nacional, 1957.)
Observe o fragmento e identifique os elementos da comunicação.
Emissor Receptor
Canal Código
Mensagem
3) Leia o seguinte poema e responda:
Lição sobre a água - Este líquido é água / quando pura / é inodora, insípida e incolor. / Reduzida a vapor. / sob tensão e a alta temperatura, / move os êmbolos das máquinas, que, por isso, / se denominam máquinas de vapor.
a) a palavra água tem valor conotativo ou denotativo? Justifique.
b) Por que o fragmento pode ser classificado como literário?
4) Indique se há conotação ou denotação:
a) O mergulhador afogou-se.
b) Afogou-se num mar de tristezas.
c) O garoto chutou a pedra.
d) Só existem pedras no meu caminho.
5) Relacione uma coluna com a outra:
( 1 ) metáfora ( ) Os mortais são covardes.
( 2 ) Catacrese ( ) Buscas a vida, eu, a morte.
( 3 ) Metonímia ( ) O manto negro desceu sobre o mundo
( 4 ) Antítese ( ) Embarcou no avião às 23 horas.
Boa Sorte!
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Frases (orações)
Frases Simples E Complexas - orações coordenadas e subordinadas
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TERÇA-FEIRA, 16 DE JUNHO DE 2009
Texto 3: Leitura
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Prof. Rozeane Ramos
Aluno(a)____________________________________
Série________ Turma____________
O nome é Vicente. Tem 14 anos e vive com a família em Acari, cidade do Rio Grande do Norte. A grande seca deixou os pais e irmãos de Vicente com um problema: comer. Vicente é um menino esperto, de olhos vivos. Tem inteligência incomum e visão das coisas surpreendentemente madura para um rapaz da sua idade. Sua experiência de vida, em Acari, é muito diferente da que tiveram os adolescentes que vivem no sul do país. Já saqueou lojas, no meio da multidão. Seu pai estava junto dele nesses ataques. Vicente defende o saque dizendo que a pessoa com fome tem o direito de se apropriar da comida, seja ela de quem for, esteja onde estiver.
O personagem descrito nas linhas acima saqueou armazéns no distante ano de 1970. Hoje tem 42 anos de idade, mas ainda conserva o apelido da infância, Vicentinho. Vicente Paulo da Silva, o presidente da Central Única dos Trabalhadores, metalúrgico há muitos anos e brasileiro com origem e história que estão longe de construir exceção. Neste exato momento, milhares de Vicentinhos estão experimentando a mordida da fome no semi-árido nordestino.
1 Faça um reflexão crítica sobre o problema da fome no Brasil.
Obs: Texto estraído de Jornal, mas desconheço a fonte.
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SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JUNHO DE 2009
Tipos de texto
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho Redação 2º ano
Tipos de textos: Literário e Não-literário
Texto 1. O Bicho
Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem.
Manuel Bandeira
Texto 2: (...) Se o processo é tão fácil, por que a reciclagem do lixo não atingiu o seu nível máximo até hoje? A resposta é simples: falta de boa vontade política e social. Em São Paulo , cidade que mais produz lixo no país( 12 mil toneladas por dia), durante dois anos – de 1989 a 1991 – a prefeitura se encarregou de fazer coleta seletiva de porta em porta, em 69 000 casas, de 24 bairros. O serviço foi extinto e a prefeitura não pretende voltar a implantá-lo. Hoje, so restam 27 pontos de coleta seletiva voluntária na cidade. (...) (Thais de Oliveira in: Claudia, abri, São paulo, maio de 1997)
1. Leia e compare os textos, observando as características de um texto literário do não-literário.
Marcadores: atividade escrita, leitura, produção de texto
DOMINGO, 14 DE JUNHO DE 2009
Colheita
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Aluno(a)..................................................................... Série…..... Turma........
Colheita
Mãos no bolso e ombros encolhidos, Carlos Teodoro, 12 anos, tosse e sobe a ladeira de terra da Vila Santa Cruz, em Tabatinga, cidade-dormitório de bóias-frias que colhem laranja, na região de Araraguara. O menino vai ao centro de saúde. A falta de ar não o deixou dormir. No dia anterior, trabalhou na turma do Cebola, caminhoneiro que empreita mão-de-obra. Colheu 23 caixas, ganhando o equivalente a 12 centavos de dólar em cada uma. Foi sozinho, pois os pais são velhos e doentes. Colhendo em dupla, o trabalho rende mais: um fica no ponteiro; o outro, no barrado, abaixo, com o saco de lona pendurado ao ombro por uma tira. Quando a sacola fica cheia, o colhedor solta o fundo e derrama o conteúdo na caixa para o transporte no caminhão. Sem parceiro, Carlos teve de trabalhar dobrado.
“Fiquei suado e depois me molhei, por isso tô com essa tosse.”
Se ele não trabalhar, não há como pagar o aluguel, equivalente a 6 dólares, pelo cômodo de tábuas espaçadas e sem janela. O menino sustenta pai e mãe e mais um sobrinho pequeno. A família vive migrando em busca de vida melhor.
“Já passamos por um punhado de cidades. Em Goio-Erê, no Paraná, colhi algodão, já fui até servente de pedreiro.”
Em Tabatinga, só existem laranjas, com seu perfume pela manhã ou à noitinha, e a rotina dos colhedores indo e vindo em ônibus velhos e caminhões.
1. Onde se passa o fato?
.......................................................................................................................................
2. Quem é o personagem principal do texto?
.......................................................................................................................................
3. Quanto ganha o menino por uma caixa de laranjas?
.......................................................................................................................................
4. De quanto é o aluguel do quarto onde mora com a família?
.......................................................................................................................................
5. Cite um fato acontecido com Carlos Teodoro que mostre que sua família havia migrado.
..............................................................................................................................................................................................................................................................................
6. O texto refere-se à vida de que tipo de trabalhador, urbano ou rural?
.......................................................................................................................................
7. Marque com X a(s) alternativa(s) correta(s). Em meio a todas as dificuldades, o caso do menino trabalhador e especialmente cruel, porque:
a) criança tem menos força para fazer trabalho pesado;
b) criança tem de estar na escola, não no trabalho;
c) criança é mais frágil, pode adoecer com mais facilidade.
Obs: Desconheço a fonte do Texto, se alguém souber, avise-me que darei so devidos créditos, obrigada!
Aluno(a)..................................................................... Série…..... Turma........
Colheita
Mãos no bolso e ombros encolhidos, Carlos Teodoro, 12 anos, tosse e sobe a ladeira de terra da Vila Santa Cruz, em Tabatinga, cidade-dormitório de bóias-frias que colhem laranja, na região de Araraguara. O menino vai ao centro de saúde. A falta de ar não o deixou dormir. No dia anterior, trabalhou na turma do Cebola, caminhoneiro que empreita mão-de-obra. Colheu 23 caixas, ganhando o equivalente a 12 centavos de dólar em cada uma. Foi sozinho, pois os pais são velhos e doentes. Colhendo em dupla, o trabalho rende mais: um fica no ponteiro; o outro, no barrado, abaixo, com o saco de lona pendurado ao ombro por uma tira. Quando a sacola fica cheia, o colhedor solta o fundo e derrama o conteúdo na caixa para o transporte no caminhão. Sem parceiro, Carlos teve de trabalhar dobrado.
“Fiquei suado e depois me molhei, por isso tô com essa tosse.”
Se ele não trabalhar, não há como pagar o aluguel, equivalente a 6 dólares, pelo cômodo de tábuas espaçadas e sem janela. O menino sustenta pai e mãe e mais um sobrinho pequeno. A família vive migrando em busca de vida melhor.
“Já passamos por um punhado de cidades. Em Goio-Erê, no Paraná, colhi algodão, já fui até servente de pedreiro.”
Em Tabatinga, só existem laranjas, com seu perfume pela manhã ou à noitinha, e a rotina dos colhedores indo e vindo em ônibus velhos e caminhões.
1. Onde se passa o fato?
.......................................................................................................................................
2. Quem é o personagem principal do texto?
.......................................................................................................................................
3. Quanto ganha o menino por uma caixa de laranjas?
.......................................................................................................................................
4. De quanto é o aluguel do quarto onde mora com a família?
.......................................................................................................................................
5. Cite um fato acontecido com Carlos Teodoro que mostre que sua família havia migrado.
..............................................................................................................................................................................................................................................................................
6. O texto refere-se à vida de que tipo de trabalhador, urbano ou rural?
.......................................................................................................................................
7. Marque com X a(s) alternativa(s) correta(s). Em meio a todas as dificuldades, o caso do menino trabalhador e especialmente cruel, porque:
a) criança tem menos força para fazer trabalho pesado;
b) criança tem de estar na escola, não no trabalho;
c) criança é mais frágil, pode adoecer com mais facilidade.
Obs: Desconheço a fonte do Texto, se alguém souber, avise-me que darei so devidos créditos, obrigada!
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Estudos de Recuperação
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Aluno(a)_________________________________________ Série 1º Turma_______
Prof.ª Mara Virginia Estudos de Recuperação
Cidadezinha qualquer
Casas entre bananeiras
Mulheres entre laranjeiras
Pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
(Carlos Drummond de Andrade)
1. Retire do texto:
a) palavras primitivas
_________________________________________________________________
b) palavras derivadas
__________________________________________________________________
2) Forme palavras que possuam o mesmo radical de cachorro e burro.
__________________________________________________________________
3) Aponte duas palavras do texto que apresentem um mesmo sufixo.
__________________________________________________________________
4) Aponte palavras do texto que apresente prefixo.
__________________________________________________________________
5) O radical grego trofia significa “ desenvolvimento”. Observando o prefixo da palavrahipertrofia, explique o seu significado:
__________________________________________________________________
6) De exemplo de palavras compostas por prefixação.
__________________________________________________________________
7) De exemplo de palavras compostas por sufixação
__________________________________________________________________
8) o prefixo de irregular difere semanticamente do prefixo de:
a) desumano
b) imigrante
c) ilimitado
d) anormalidade
e) intolerância
9) Forme palavras com o prefixo ex
__________________________________________________________________
10) Separe os elementos formadores das palavras:
pedrinha
laranjeiras
desleal
lugarejo
Boa Sorte
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SÁBADO, 13 DE JUNHO DE 2009
Aposto e vocativo
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho Série 7ª Turma____________
Aluno(a) _________________________________________________
1. Classifique os termos em destaque como adjunto adnominal ou complemento nominal:
a) A esperança de todos recaía sobre o novo aluno.
b) A exposição do tema não agradou a todos
c) A exploração da mão de obra infantil causa espanto e revolta.
d) A poesia de seus olhos me cativa.
e) A necessidade de carinho materno é própria do ser humano.
2. “Sugiro, meu amigo, não vá me dizer que você ta aí desde a semana passada!”
O valor sintático dos termos grifados na passagem acima está presente na opção:
a) aposto / vocativo b) sujeito / vocativo c) sujeito / aposto d) vocativo / aposto
3. Use a vírgula para separar o vocativo e o aposto nas frases:
a) Sou tua mãe Miro !
b) Aquele velho português pai dos sócios da firma pensou que Mirinho
fosse seu neto.
c) Este menino meu pai não é seu neto.
d) CES escola onde estudo aceita alunos maiores de 14 anos.
4. Sublinhe os complementos nominais das seguintes orações:
a) Tudo isso é inteiramente inútil à harmonia dos povos.
b) Sob o grande guarda sol vermelho, ele distingue o vulto da namorada.
c) Quem responderia com referência a essas críticas?
d) Tenho receio de que ele faltará com a palavra empenhada.
e) A reclamação que fizeram tornou se útil às autoridades.
f) Nele ninguém tinha confiança.
5. Indique a função sintática dos termos assinalados, colocando: ( 1 ) aposto, ( 2 ) vocativo.
( ) Aonde vais, meu mestre, a estas horas?
( ) Ofereci lhe tudo: dinheiro, afeto e prestígio.
( ) Carlinhos, você é ainda um menino.
( ) 0 comandante Paulo embarcou para a Europa.
( ) Deseja alguma coisa, senhor?
( ) Automóveis, iates, apartamentos, tudo foi vendido no leilão.
( ) Haverá, no domingo, campeonato de remo na Lagoa Rodrigo Freitas.
Produção de texto (5)
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Disciplina: Redação
Prof Mara Virginia
Aluno(a)_________________________________________
CRIME E CASTIGO
Quando a garçonete negra Maria da Conceição Silva passava os olhos na seção de classificados de um jornal de São Paulo à procura de emprego, deparou com um anúncio solicitando profissionais com a sua capacitação, porém com um pequeno detalhe: as pretendentes ao cargo tinham que ser obrigatoriamente loiras.
Já o médico Mário Gouvêa Coutinho deixou de atender um paciente negro num posto de saúde da capital só por causa da cor da pele.
Casos como estes ilustram os boletins de ocorrências da Delegacia de Crimes Raciais (DCR), única em todo o Brasil e quarta no mundo. Criada em 1993, em São Paulo, com a incumbência de orientar e esclarecer as pessoas sobre esse crime não muito fácil de se constatar, a DCR é um dos braços do departamento de Comunicação Social da Polícia Civil, que fica em um imponente prédio na região central da cidade.
Apesar de ser um órgão especializado nesse tipo de assunto, “qualquer delegacia pode registrar o crime de discriminação”.
Ter preconceito significa formular conceitos e opiniões antes de conhecer a realidade. O preconceito nasce quando um certo grupo ou indivíduo defende com unhas e dentes sua identidade como sendo a única legítima. A do outro não é válida por ser diferente. O preconceito se forma em três dimensões. Primeiro ocorre assimilação de conceitos errôneos. É quando se aprende, por exemplo, que “mulher é burra”, “índio é preguiçoso” e “negro é sujo”. Depois, o medo do diferente cria um sentimento de insegurança, que gera ódio e desprezo. A terceira dimensão concretiza esse sentimento em violência legal (segregação) ou violência física contra as pessoas discriminadas.
(Fonte: desconhecida)
Com base no texto escreva uma redação sobre a consciência negra e sua importância para a sociedade brasileira.
Marcadores: atividade escrita, leitura, produção de texto
Avaliação - modelo
Colégio Estadual Gov. Luiz Viana Filho
Avaliação (Modelo)
1. Uma companhia seguradora, no Dia dos Namorados, veiculou, em revistas e jornais de circulação nacional, uma propaganda com o seguinte enunciado: “Tanta coisa pra fazer no escuro e você vai fazer logo seguro?”
a) A expressão “no escuro” pode ser entendida em dois sentidos. Quais são eles?
b) Que relação se pode estabelecer entre o sentido literal da expressão “no escuro” e o fato de a propaganda ter sido veiculada no Dia dos Namorados?
2. Identifiquem nas frases abaixo as figuras de linguagem empregadas:
a) Diante de tanta tristeza, ela preferiu faltar com a verdade. (eufemismo)
b) Estou esperando você há séculos.( hipérbole)
c) Pela lente do amor / Vejo tudo crescer, / vejo a vida mil vezes melhor.(G.Gil)( hoperbole)
d) Moça Linda bem tratada, / três séculos de família, / burra como uma porta: /um amor! ( Mário de Andrade) (ironia e comparação)
e) Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
- “Quem me dera que fosse aquela loura estrela, que arde no eterno azul, como uma eterna vela.” (Machado de Assis) ( metáfora e comparação)
3.Assinala a alternativa correta
a) “Vi uma estrela tão alta. / Vi uma estrela tão fria! / Vi uma estrela luzindo / Na minha vida vazia. ( Manuel Bandeira)
( ) Assíndeto ( ) Anacoluto ( x ) Anáfora
b) Vozes veladas, veludas vozes, / Volúpias dos violões, vozes veladas.... (Cruz e Sousa)
( x ) Aliteração ( ) Polissíndeto ( ) Anáfora
c) “ Umas carabinas que guardava atrás do guarda-roupa, a gente brincava com elas de tão imprestáveis.” (José Lins do Rego)
( ) Pleonasmo ( x ) Anacoluto ( ) Silepse
d) “Nossos bosques têm mais vida / Nossas vidas, mais amores”. (Gonçalves Dias)
( X ) Zeugma ( ) Silepse ( ) Anacoluto
e)” NA solidão solitude / Na solidão entrei, / Na solidão perdi-me, / Nunca me alegrarei.” ( Mario de Andrade)
( ) Polissíndeto ( x ) Anáfora ( ) Elipse
4. Nas frases abaixo há exemplos de metonímia, exceto em:
a) A juventude é ousada b) Vamos tomar um copo de laranjada
c) ele vendeu algumas cabeças de gado d) Sua voz é canção para meus ouvidos(x)
5. Assinale os itens que indicam as duas figuras de linguagem encontradas nestes versos:
“ Falta-lhe o solo aos pés; recua e corre, / Vacila e grita, luta e se ensangüenta, / e rola e tomba, e se espedaça, e morre...” (Olavo Bilac)
a) Polissíndeto (x) b) Antítese c) Pleonasmo d) Gradação (x)
6. Indique a alternativa correta, correspondente às figuras de linguagem.
I. “Não te esqueças daquele amor ardente / que já nos olhos meus tão puro viste”.
II. “ A moral legisla para o homem; o direito, para o cidadão”.
III.”A maioria concordava nos pontos essenciais; nos pormenores, porém, discordavam.”
IV. “Isaac a vinte passos, divisando o vulto de um, pára, ergue a mão em viseira, firma os olhos.”
d) Anacoluto, hipérbato, pleonasmo, elipse.
e) Hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto.(x)
f) Anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato.
7. “Vontade de beijar os olhos de minha pátria / de niná-la, de passar a mão pelos cabelos.”
( X ) prosopopéia ( ) gradação ( )hipérbole
8. “ Pátria, eu semente que nasci do vento / Eu que não vou e não venho, eu que permaneço.”
( ) gradação ( x ) aliteração ( ) personificação
9. “ Seu sorriso se abre como asas de uma borboleta.”
( ) zeugma ( ) prosopopéia ( x ) comparação
10. “ Há de surgir uma estrela no céu
Cada vez que ocê sorri.
Há de apagar uma estrela no céu cada vez que ocê chorar
O contrário também, bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar quando a lágrima cair.
Ou, então, de uma estrela cadente se jogar,
Só pra ver a flor do seu sorriso se abrir.” ( Gilberto Gil)
( ) antítese ( x ) prosopopéia ( ) comparação
Boa Sorte!
Atenção Professores: esta atividade está com gabarito.
Série: 1º ano do Ensino Médio
Avaliação (Modelo)
1. Uma companhia seguradora, no Dia dos Namorados, veiculou, em revistas e jornais de circulação nacional, uma propaganda com o seguinte enunciado: “Tanta coisa pra fazer no escuro e você vai fazer logo seguro?”
a) A expressão “no escuro” pode ser entendida em dois sentidos. Quais são eles?
b) Que relação se pode estabelecer entre o sentido literal da expressão “no escuro” e o fato de a propaganda ter sido veiculada no Dia dos Namorados?
2. Identifiquem nas frases abaixo as figuras de linguagem empregadas:
a) Diante de tanta tristeza, ela preferiu faltar com a verdade. (eufemismo)
b) Estou esperando você há séculos.( hipérbole)
c) Pela lente do amor / Vejo tudo crescer, / vejo a vida mil vezes melhor.(G.Gil)( hoperbole)
d) Moça Linda bem tratada, / três séculos de família, / burra como uma porta: /um amor! ( Mário de Andrade) (ironia e comparação)
e) Bailando no ar, gemia inquieto vaga-lume:
- “Quem me dera que fosse aquela loura estrela, que arde no eterno azul, como uma eterna vela.” (Machado de Assis) ( metáfora e comparação)
3.Assinala a alternativa correta
a) “Vi uma estrela tão alta. / Vi uma estrela tão fria! / Vi uma estrela luzindo / Na minha vida vazia. ( Manuel Bandeira)
( ) Assíndeto ( ) Anacoluto ( x ) Anáfora
b) Vozes veladas, veludas vozes, / Volúpias dos violões, vozes veladas.... (Cruz e Sousa)
( x ) Aliteração ( ) Polissíndeto ( ) Anáfora
c) “ Umas carabinas que guardava atrás do guarda-roupa, a gente brincava com elas de tão imprestáveis.” (José Lins do Rego)
( ) Pleonasmo ( x ) Anacoluto ( ) Silepse
d) “Nossos bosques têm mais vida / Nossas vidas, mais amores”. (Gonçalves Dias)
( X ) Zeugma ( ) Silepse ( ) Anacoluto
e)” NA solidão solitude / Na solidão entrei, / Na solidão perdi-me, / Nunca me alegrarei.” ( Mario de Andrade)
( ) Polissíndeto ( x ) Anáfora ( ) Elipse
4. Nas frases abaixo há exemplos de metonímia, exceto em:
a) A juventude é ousada b) Vamos tomar um copo de laranjada
c) ele vendeu algumas cabeças de gado d) Sua voz é canção para meus ouvidos(x)
5. Assinale os itens que indicam as duas figuras de linguagem encontradas nestes versos:
“ Falta-lhe o solo aos pés; recua e corre, / Vacila e grita, luta e se ensangüenta, / e rola e tomba, e se espedaça, e morre...” (Olavo Bilac)
a) Polissíndeto (x) b) Antítese c) Pleonasmo d) Gradação (x)
6. Indique a alternativa correta, correspondente às figuras de linguagem.
I. “Não te esqueças daquele amor ardente / que já nos olhos meus tão puro viste”.
II. “ A moral legisla para o homem; o direito, para o cidadão”.
III.”A maioria concordava nos pontos essenciais; nos pormenores, porém, discordavam.”
IV. “Isaac a vinte passos, divisando o vulto de um, pára, ergue a mão em viseira, firma os olhos.”
d) Anacoluto, hipérbato, pleonasmo, elipse.
e) Hipérbato, zeugma, silepse, assíndeto.(x)
f) Anáfora, polissíndeto, elipse, hipérbato.
7. “Vontade de beijar os olhos de minha pátria / de niná-la, de passar a mão pelos cabelos.”
( X ) prosopopéia ( ) gradação ( )hipérbole
8. “ Pátria, eu semente que nasci do vento / Eu que não vou e não venho, eu que permaneço.”
( ) gradação ( x ) aliteração ( ) personificação
9. “ Seu sorriso se abre como asas de uma borboleta.”
( ) zeugma ( ) prosopopéia ( x ) comparação
10. “ Há de surgir uma estrela no céu
Cada vez que ocê sorri.
Há de apagar uma estrela no céu cada vez que ocê chorar
O contrário também, bem que pode acontecer
De uma estrela brilhar quando a lágrima cair.
Ou, então, de uma estrela cadente se jogar,
Só pra ver a flor do seu sorriso se abrir.” ( Gilberto Gil)
( ) antítese ( x ) prosopopéia ( ) comparação
Boa Sorte!
Atenção Professores: esta atividade está com gabarito.
Série: 1º ano do Ensino Médio
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QUINTA-FEIRA, 11 DE JUNHO DE 2009
Produção de texto (4)
A regreção da redassão
Semana passada recebi um telefonema de uma senhora que me deixou surpreso. Pedia encarecidamente que ensinasse seu filho a escrever.
- Mas, minha senhora - desculpei-me -, eu não sou professor.
- Eu sei. Por isso mesmo. Os professores não têm conseguido muito.
- A culpa não é deles. A falha é do ensino.
- Pode ser, mas gostaria que o senhor ensinasse o menino. O senhor escreve muito bem.
- Obrigado - agradeci -, mas não acredite muito nisso. Não coloco vírgulas e nunca sei onde botar os acentos. A senhora precisa ver o trabalho que dou ao revisor.
- Não faz mal - insistiu -, o senhor vem e traz um revisor.
- Não dá, minha senhora - tornei a me desculpar -, eu não tenho o menor jeito com crianças.
- E quem falou em crianças? Meu filho tem 17 anos.
Comentei o fato com um professor, meu amigo, que me respondeu: "Você não deve se assustar, o estudante brasileiro não sabe escrever". No dia seguinte, ouvi de outro educador: "O estudante brasileiro não sabe escrever". Depois li no jornal as declarações de um diretor da faculdade: "O estudante brasileiro escreve muito mal". Impressionado, saí a procura de outros educadores. Todos me disseram: acredite, o estudante brasileiro não sabe escrever. Passei a observar e notei que já não se escreve mais como antigamente. Ninguém mais faz diário, ninguém escreve em portas de banheiros, em muros, em paredes. Não tenho visto nem aquelas inscrições, geralmente acompanhadas de um coração, feitas em casca deárvore. Bem, é verdade que não tenho visto nem árvore.
- Quer dizer - disse a um amigo enquanto íamos pela rua - que o estudante brasileiro não sabe escrever? Isto é ótimo para mim. Pelo menos diminui a concorrência e me garante emprego por mais dez anos.
- Engano seu - disse ele. - A continuar assim, dentro de cinco anos você terá que mudar de profissão.
- Por quê? - espantei-me. - Quanto menos gente sabendo escrever, mais chance eu tenho de sobreviver.
- E você sabe por que essa geração não sabe escrever?
- Sei lá - dei com os ombros -, vai ver que é porque não pega direito no lápis.
- Não senhor. Não sabe escrever porque está perdendo o hábito da leitura. E quando o perder completamente, você vai escrever para quem?Taí um dado novo que eu não havia considerado. Imediatamente pensei quais as utilidades que teria um jornal no futuro: embrulhar carne? Então vou trabalhar num açougue. Serviria para fazer barquinhos, para fazer fogueira nas arquibancadas do Maracanã, para forrar sapato furado ou para quebrar um galho em banheiro de estrada? Imaginei-me com uns textos na mão, correndo pelas ruas para oferecer às pessoas, assim como quem oferece hoje bilhete de loteria:
- Por favor amigo, leia - disse, puxando um cidadão pelo paletó.
- Não, obrigado. Não estou interessado. Nos últimos cinco anos a única coisa que leio é a bula de remédio.
- E a senhorita não quer ler? - perguntei, acompanhando os passos de uma universitária.
– A senhorita vai gostar. É um texto muito curioso.
- O senhor só tem escrito? Então não quero. Por que o senhor não grava o texto? Fica mais fácil ouvi-lo no meu gravador.
- E o senhor, não está interessado nuns textos?
- É sobre o quê? Ensina como ganhar dinheiro?
- E o senhor, vai? Leva três e paga um.
- Deixa eu ver o tamanho - pediu ele.
Assustou-se com o tamanho do texto:
- O quê? Tudo isso? O senhor está pensando que sou vagabundo? Que tenho tempo para ler tudo isso? Não dá para resumir tudo em cinco linhas?
(Carlos Eduardo Novaes)
TEXTO 2 Estudantes lêem, mas não entendem Brasília (Agência Estado)
O aluno brasileiro não compreende o que lê, revela o programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado ontem. Entre 32 países submetidos ao teste, o Brasil ficou em último lugar. A prova mediu a capacidade de leitura de estudantes de 15 anos, independentemente da série em que estão matriculados. "Esperava um desastre pior", disse o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, ao anunciar o resultado. Em primeiro lugar ficou a Finlândia. Em penúltimo, à frente do Brasil, o México. Dos 32 países avaliados, 29 fazem parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - entidade que reúne nações desenvolvidas, como os Estados Unidos ou o Reino Unido, e outras nem tanto, como a Polônia e a República Checa. Também participaram Brasil, Letônia e Rússia. A prova foi aplicada no ano passado, envolvendo ao todo 265 mil estudantes de escolas públicas e privadas. No Brasil, participaram 4,8 mil alunos de 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e do 1º e 2º anos do ensino médio. O objetivo foi verificar o preparo escolar de adolescentes de 15 anos, tendo em vista os desafios que terão pela frente na vida adulta.
(www. Oliberal.com.br/arquivo/noticias/atualidade/n05122001index4.htm)
TEXTO 3
As escolas poderiam ensinar a escrever, mas não o fazem. Não que as aulas de redação sejam em menor número do que o desejado. O problema é que essa matéria é ensinada de forma errada, por meio de assuntos distantes da vida real. “Em vez de escrever redações sobre temas vagos, como ‘Minhas férias’ ou ‘Meu cachorro’, o aluno deveria ser adestrado nos diferentes gêneros da escrita: a carta, o memorando, a ficção, a conferência e até o e-mail”, opina o professor Luiz Marcuschi, da Universidade Federal de Pernambuco.
(Falar e escrever, eis a questão. In. VEJA, pp. 104-112, 7/11/2001)
TEXTO 4
Escrever e falar bem, atualmente, tem sido uma das maiores preocupações do brasileiro. Segundo a edição 1.725 de Veja, essa preocupação tem se dado, em grande medida, pela necessidade da fluência no português padrão nas interações sociais, sobretudo nos estudos, na profissão e nos negócios.
Considerando os textos 1, 2, 3 e 4, responda às questões de 1 a 4.
1. Com base no texto 1, faça o que se pede:
a) Que conclusão você pode tirar, a partir do efeito de sentido provocado pelo seu título, a respeito do ato de escrever?
b) Retire dois argumentos que comprovem a sua conclusão.
c) Modificando os elementos verbais, em destaque, de forma que não haja alteração de sentido, reestruture o período “Quanto menos gente sabendo escrever, mais chance eu tenho de sobreviver.”
2. Transcreva o parágrafo, do texto 2, em que se pode comprovar a tese de que os estudantes brasileiros lêem, mas não entendem o que lêem.
3. Leia os textos 1 e 3 e faça o que se pede:
a) O que existe em comum, nos textos 1 e 3, com relação à postura comumente associada ao professor brasileiro?
b) De acordo com o texto 3, dê um sinônimo à expressão “adestrar”, utilizada pelo professor da Universidade Federal de Pernambuco.
4. Escrever de forma “difícil” há muito vem permeando o imaginário do brasileiro de que escrever dessa forma é sinônimo de escrever bem. O texto 4 desconstrói, em parte, esse imaginário. Para isso, o autor da tira lançou mão de dois recursos estilísticos: o de uma figura e o de uma função da linguagem.
a) Que figura de linguagem foi utilizada pelo autor para desconstruir o ideal da “boa escritura”?
b) Que função de linguagem dá suporte à construção do texto.
Semana passada recebi um telefonema de uma senhora que me deixou surpreso. Pedia encarecidamente que ensinasse seu filho a escrever.
- Mas, minha senhora - desculpei-me -, eu não sou professor.
- Eu sei. Por isso mesmo. Os professores não têm conseguido muito.
- A culpa não é deles. A falha é do ensino.
- Pode ser, mas gostaria que o senhor ensinasse o menino. O senhor escreve muito bem.
- Obrigado - agradeci -, mas não acredite muito nisso. Não coloco vírgulas e nunca sei onde botar os acentos. A senhora precisa ver o trabalho que dou ao revisor.
- Não faz mal - insistiu -, o senhor vem e traz um revisor.
- Não dá, minha senhora - tornei a me desculpar -, eu não tenho o menor jeito com crianças.
- E quem falou em crianças? Meu filho tem 17 anos.
Comentei o fato com um professor, meu amigo, que me respondeu: "Você não deve se assustar, o estudante brasileiro não sabe escrever". No dia seguinte, ouvi de outro educador: "O estudante brasileiro não sabe escrever". Depois li no jornal as declarações de um diretor da faculdade: "O estudante brasileiro escreve muito mal". Impressionado, saí a procura de outros educadores. Todos me disseram: acredite, o estudante brasileiro não sabe escrever. Passei a observar e notei que já não se escreve mais como antigamente. Ninguém mais faz diário, ninguém escreve em portas de banheiros, em muros, em paredes. Não tenho visto nem aquelas inscrições, geralmente acompanhadas de um coração, feitas em casca deárvore. Bem, é verdade que não tenho visto nem árvore.
- Quer dizer - disse a um amigo enquanto íamos pela rua - que o estudante brasileiro não sabe escrever? Isto é ótimo para mim. Pelo menos diminui a concorrência e me garante emprego por mais dez anos.
- Engano seu - disse ele. - A continuar assim, dentro de cinco anos você terá que mudar de profissão.
- Por quê? - espantei-me. - Quanto menos gente sabendo escrever, mais chance eu tenho de sobreviver.
- E você sabe por que essa geração não sabe escrever?
- Sei lá - dei com os ombros -, vai ver que é porque não pega direito no lápis.
- Não senhor. Não sabe escrever porque está perdendo o hábito da leitura. E quando o perder completamente, você vai escrever para quem?Taí um dado novo que eu não havia considerado. Imediatamente pensei quais as utilidades que teria um jornal no futuro: embrulhar carne? Então vou trabalhar num açougue. Serviria para fazer barquinhos, para fazer fogueira nas arquibancadas do Maracanã, para forrar sapato furado ou para quebrar um galho em banheiro de estrada? Imaginei-me com uns textos na mão, correndo pelas ruas para oferecer às pessoas, assim como quem oferece hoje bilhete de loteria:
- Por favor amigo, leia - disse, puxando um cidadão pelo paletó.
- Não, obrigado. Não estou interessado. Nos últimos cinco anos a única coisa que leio é a bula de remédio.
- E a senhorita não quer ler? - perguntei, acompanhando os passos de uma universitária.
– A senhorita vai gostar. É um texto muito curioso.
- O senhor só tem escrito? Então não quero. Por que o senhor não grava o texto? Fica mais fácil ouvi-lo no meu gravador.
- E o senhor, não está interessado nuns textos?
- É sobre o quê? Ensina como ganhar dinheiro?
- E o senhor, vai? Leva três e paga um.
- Deixa eu ver o tamanho - pediu ele.
Assustou-se com o tamanho do texto:
- O quê? Tudo isso? O senhor está pensando que sou vagabundo? Que tenho tempo para ler tudo isso? Não dá para resumir tudo em cinco linhas?
(Carlos Eduardo Novaes)
TEXTO 2 Estudantes lêem, mas não entendem Brasília (Agência Estado)
O aluno brasileiro não compreende o que lê, revela o programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), divulgado ontem. Entre 32 países submetidos ao teste, o Brasil ficou em último lugar. A prova mediu a capacidade de leitura de estudantes de 15 anos, independentemente da série em que estão matriculados. "Esperava um desastre pior", disse o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, ao anunciar o resultado. Em primeiro lugar ficou a Finlândia. Em penúltimo, à frente do Brasil, o México. Dos 32 países avaliados, 29 fazem parte da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - entidade que reúne nações desenvolvidas, como os Estados Unidos ou o Reino Unido, e outras nem tanto, como a Polônia e a República Checa. Também participaram Brasil, Letônia e Rússia. A prova foi aplicada no ano passado, envolvendo ao todo 265 mil estudantes de escolas públicas e privadas. No Brasil, participaram 4,8 mil alunos de 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e do 1º e 2º anos do ensino médio. O objetivo foi verificar o preparo escolar de adolescentes de 15 anos, tendo em vista os desafios que terão pela frente na vida adulta.
(www. Oliberal.com.br/arquivo/noticias/atualidade/n05122001index4.htm)
TEXTO 3
As escolas poderiam ensinar a escrever, mas não o fazem. Não que as aulas de redação sejam em menor número do que o desejado. O problema é que essa matéria é ensinada de forma errada, por meio de assuntos distantes da vida real. “Em vez de escrever redações sobre temas vagos, como ‘Minhas férias’ ou ‘Meu cachorro’, o aluno deveria ser adestrado nos diferentes gêneros da escrita: a carta, o memorando, a ficção, a conferência e até o e-mail”, opina o professor Luiz Marcuschi, da Universidade Federal de Pernambuco.
(Falar e escrever, eis a questão. In. VEJA, pp. 104-112, 7/11/2001)
TEXTO 4
Escrever e falar bem, atualmente, tem sido uma das maiores preocupações do brasileiro. Segundo a edição 1.725 de Veja, essa preocupação tem se dado, em grande medida, pela necessidade da fluência no português padrão nas interações sociais, sobretudo nos estudos, na profissão e nos negócios.
Considerando os textos 1, 2, 3 e 4, responda às questões de 1 a 4.
1. Com base no texto 1, faça o que se pede:
a) Que conclusão você pode tirar, a partir do efeito de sentido provocado pelo seu título, a respeito do ato de escrever?
b) Retire dois argumentos que comprovem a sua conclusão.
c) Modificando os elementos verbais, em destaque, de forma que não haja alteração de sentido, reestruture o período “Quanto menos gente sabendo escrever, mais chance eu tenho de sobreviver.”
2. Transcreva o parágrafo, do texto 2, em que se pode comprovar a tese de que os estudantes brasileiros lêem, mas não entendem o que lêem.
3. Leia os textos 1 e 3 e faça o que se pede:
a) O que existe em comum, nos textos 1 e 3, com relação à postura comumente associada ao professor brasileiro?
b) De acordo com o texto 3, dê um sinônimo à expressão “adestrar”, utilizada pelo professor da Universidade Federal de Pernambuco.
4. Escrever de forma “difícil” há muito vem permeando o imaginário do brasileiro de que escrever dessa forma é sinônimo de escrever bem. O texto 4 desconstrói, em parte, esse imaginário. Para isso, o autor da tira lançou mão de dois recursos estilísticos: o de uma figura e o de uma função da linguagem.
a) Que figura de linguagem foi utilizada pelo autor para desconstruir o ideal da “boa escritura”?
b) Que função de linguagem dá suporte à construção do texto.
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