segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Exercícios sobre Orações coordenadas- 8 série

Atividades para o 9º ano

Orações coordenadas

1. No período "Penso, logo existo", oração em destaque é:
a) coordenada sindética conclusiva
b) coordenada sindética aditiva
c) coordenada sindética alternativa
d) coordenada sindética adversativa
e) n.d.a

 

3. Assinale a alternativa que contém uma coordenativa conclusiva:
a - Sérgio foi bom filho; logo será um bom pai.
b - Os meninos ora brigavam, ora brincavam.
c - Jaime trabalha depressa, contudo produz pouco.
d - Os cães mordem, não por maldade, mas por precisarem viver.
e - Adão comeu a maçã, e nossos dentes até hoje doem.
4. O período composto por coordenação é retratado por orações que não mantêm dependência sintática entre elas, isto é, somente são ligadas pelo uso da conjunção.
Assim sendo, demonstre seu conhecimento elaborando uma oração para cada modalidade solicitada:
a- aditiva
b- adversativa
c- alternativa
d- explicativa
e- conclusiva
5. Observe o seguinte excerto poético e em seguida atente-se para as questões que a ele se referem:
"As horas passam, os homens caem, a poesia fica" (Emílio Moura)
a - Estamos diante de um _________________________________ por ___________________________, pois o mesmo é formado por várias orações que __________________________________________________________________
b - As orações que o compõem são coordenadas sindéticas ou assindéticas? Justifique.
c - Reescreva os versos introduzindo as conjunções coordenadas que melhor se adequarem à ideia expressa.
6. Verifique o código em evidência, empregando-o corretamente de acordo com os casos expressos pelas orações a seguir:
A - coordenada aditiva
B - coordenada adversativa
C - coordenada alternativa
D - coordenada explicativa
E - coordenada conclusiva
a- Não fomos ao aniversário, porém trouxemos o presente (     ).
b - Ou tentas se qualificar melhor, ou serás demitido (     ).
c - Conseguimos obter um ótimo resultado, pois nos esforçamos bastante (     ).
d- A garota não compareceu à aula porque estava doente (     ).
e - Viajamos muito e chegamos exaustos. (    )
f - Não vejo importância neste tema, portanto encerraremos a reunião. (     )
g - Não gosto de sua atitude, todavia não lhe trato mal.(     )
7) Em relação a orações coordenadas é correto afirmar:
a) Sempre possui uma conjunção ligando uma a outra;
b) Nunca possui conjunções, apenas vírgula separando uma das outras;
c) Não possui sentido próprio, logo necessita de outra oração para ter sentido.
d) São orações independentes, tem sentido próprio.

8) Classifique a oração a seguir: "Pedro não trabalhava, nem estudava."
a) É uma oração coordenada assindética;
b) É uma oração coordenada sindética alternativa;
c) É uma oração coordenada sindética aditiva;

9) Na oração "PEDRO NÃO JOGA E NEM ASSISTE", temos a presença de uma oração
coordenada que pode ser classificada em:
a) Coordenada assindética;
b) Coordenada assindética aditiva;
c) Coordenada sindética alternativa;
d) Coordenada sindética aditiva.

10) A conjunção E normalmente é usada como conjunção coordenada aditiva. No entanto, em uma das alternativas abaixo, isso não ocorre:

a) Entrou, comprou ingressos e saiu logo.
b) Maria é amiga de César e Vera, de Mário.
c) Não se preparou para o concurso e conseguiu passar.
d) Saia daí e não volte mais!
e) Nem um nem outro conseguiu pagar a conta e ficaram devendo o almoço.


11) A conjunção E tem valor adversativo na frase:

a) Cheguei, vi e venci.
b) Arrumou as malas e despediu-se.
c) Deitei-me exausto e não consegui dormir.
d)Siga o meu conselho e não se arrependerá.
e) Choveu durante toda a noite e não pudemos sair.


12) "Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria!"

Neste trecho temos:

a) uma oração coordenada sindética adversativa
b) uma oração coordenada sindética aditiva
c) uma oração coordenada assindética e uma coordenada aditiva
d) uma oração coordenada e uma subordinada


13)"
          Não quis ouvir o teu agouro.

         Colhi todas as rosas que nasceram

          Nos caminhos por onde me levaste

          E as rosas não morreram."

                                    (Álvaro Moreyra)

 Considerando-se o último verso, ele se classifica como uma oração:

a) aditiva
b) explicativa
c) conclusiva
d) alternativa
e) adversativa


14) Meu dia outrora principiava alegre;

       No entanto à noite eu chorava. Hoje mais velho,

       Nascem-me em dúvida os dias, mas

       Findam sagrados, serenamente."

                                      (Manuel Bandeira)

No texto acima encontramos, pela ordem:

a) uma oração coordenada sindética alternativa e uma oração sindética adversativa
b) uma oração coordenada sindética adversativa e uma oração sindética alternativa
c) duas orações coordenadas sindéticas adversativas
d) uma oração coordenada sindética explicativa e uma oração sindética conclusiva
e) duas orações coordenadas sindéticas explicativas


15) "Já estava saturado daquil;. era preciso, porém, suportar aquele voltear de mulheres."

No texto é possível detectar:

a) uma oração coordenada sindética alternativa
b) uma oração coordenada sindética adversativa
c) uma oração coordenada sindética conclusiva
d) uma oração coordenada sindética explicativa


16) No período - "Choveu durante a noite, porque as ruas estão molhadas" -a oração destacada é:

a) coordenada sindética alternativa
b) coordenada sindética conclusiva
c) coordenada sindética aditiva
d) coordenada sindética explicativa
e) coordenada sindética adversativa


17) Chamando de:

1. o período composto por coordenação sindética,

2. o período composto por coordenação assindética,

assinale a alternativa correta:

a) Colhemos frutos, jogamos bola. (1)
b) Bem depressa chegou o trem; despedimo-nos sem demora.(1)
c) Os dois anos de serviço acabaram em 1855, e o escravo ficou livre, mas continuou o ofício.(1)
d) Dormi tarde, mas acordei cedo.(2)
e) Fui bem em Português, mas não acertei nada de Química.(2)


18) Assinale a alternativa que contém uma oração coordenada sindética adversativa.

a) A frustração cresce e a desesperança não cede.
b) O que dizer sem resvalar para o pessimismo, a crítica ou a auto-absolvição?
c) É também ocioso pensar que nós da elite, temos riqueza suficiente para distribuir.
d) Sejamos francos.
e) Em termos mundiais, como potência econômica, somos irrelevantes, mas extremamente representativos como população.


19) Assinale a alternativa em que aparece uma conjunção coordenada sindética explicativa:

a) A casaca dele estava remendada, mas estava limpa.
b) Eles se amavam, contudo não se falavam.
c) Todos trabalhando: ou varrendo ou lavando as vidraças.
d) Chora, que lágrimas lavam a alma.
e) O time ora atacava, ora defendia e, no placar, o resultado não se movia.


20)

Céu

A criança olha
Para o céu azul
Levanta a mãozinha
Quer tocar o céu.

Não sente a criança
Que o céu é ilusão
Crê que o não alcança
Quando o tem na mão

Manuel Bandeira
( Estrela da Vida inteira. 2 ed. Rio de janeiro: J.O., 1970.p.195)

Analise a 1ª estrofe:

a)     Quantos verbos e locuções verbais há no poema?


b)    Qual é o número de períodos?


C) Os períodos são simples ou compostos?



D) Quantas orações no período dessa estrofe?


e) As orações são coordenadas entre si? Explique



segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Temas de ensino Religioso- Ensino fundamental

MOTIVAÇÀO

Colaboração – Profº Luiz Antonio Burim - Apucarana
            OBJETIVO – Levar o aluno a buscar a motivação do seu ideal-vocação, pois percebemos em nossas escolas, que já na 5ª série encontramos alunos que são completamente desmotivados e sem um ideal de vida que vise um futuro melhor.

            Iniciar a aula, perguntando para os alunos: O QUE É MOTIVAÇÃO E O QUE É DESMOTIVAÇÃO? Escrever no quadro o que dizem.

MOTIVAÇÃO É:
  • Estar de bem consigo mesmo.
  • Realização pessoal.
  • Contagiar os outros com exemplos positivos.
  • Transmitir energias...etc.

DESMOTIVAÇÃO É:
  • Pessoa negativista.
  • Transmite e fala más noticias.

O ser humano é movido pela motivação.
A pessoa tem que adquirir um certo equilíbrio, isso é que chamamos de maturidade.

Procurar manter
Equilíbrio
 


A= positivo
 


B= negativo

      Aprender a se comunicar;
      Procurar dar o melhor de si; devemos procurar ser uma águia, não um pardal.
      Para ser uma águia, devemos ter talentos e procurar crescer sempre. Eis os talentos que devemos ter:
a)     Conhecimento;
b)    Sabedoria;
c)     Dedicação;
d)    Perseverança
e)     Coragem;
f)     Maturidade

  • Temos que aprender a trabalhar juntos para vencer; ser um time unido (alunos e professores);
  • Ter uma meta comum, dançar a mesma música: (aprendizado constante);
  • Aprender a se comunicar com os outros; dizer coisas boas, sem sarcasmos. Dizer coisas ruins, sem porém  o outro.

                                                                   
             PESSOA DESMOTIVADA  E PESSOA MOTIVADA
“Nadas podes ensinar a um homem, podes ajuda-lo a descobrir coisas
dentro dele mesmo” (Galileu Galilei 1638).
            “Não há nada de pensamento exceto a mudança” (Heráclito 450 a.C).
            As pessoas diferem não só pela sua capacidade, mas também pela sua vontade de fazer as coisas, isto é MOTIVAÇÃO.
QUAL A IMPORTÂNCIA DA MOTIVAÇÃO ? Os métodos tradicionais de motivação vêm de um passado autoritário, baseado em  prêmios e castigos, devemos mudar essa atitude.
a)     Motivação por estímulo exterior.
Pressões externas raramente produzem comportamento desejável se o indivíduo não decidir por si próprio. Prêmios e castigos não produzem motivação permanente.
b)    Motivação por estimulo interior.
Desde que o indivíduo escolha voluntariamente a direção correta como resultado de sua motivação intrínseca, as probabilidades são que ele vá continuar a fazê-la sem qualquer influência externa.
Na motivação da vida, o que o indivíduo decide fazer depende em grande parte:
a)     Dos seus próprios conceitos.
b)     Das percepções de si próprio.
c)     Dos seus métodos de encontrar o seu espaço.
d)    Enquanto o indivíduo for desencorajado em seus esforços para se integrar, utilizará meios socialmente aceitáveis e construtivos. Entretanto, se perder a confiança em seu comportamento positivo...
e)     A falta de estímulo gera desajustamento e deficiências de comportamento.
f)      
O estimulo é o ingrediente básico para o desenvolvimento educacional.

MOTIVAR-SE PARA MOTIVAR.
  • Só motiva quem está motivado.
  • Aprender a automotivar-se pela (o)

a)     Valorização pessoal;
b)    Auto-investimento;
c)     Gostar de si;
d)    Autodesenvolvimento;
e)     Cultivo do corpo
f)     Cultivo do espírito
g)    Vida em harmonia consigo, com os outros e com Deus.

*Tão decisivo é o processo de motivação, que vem revolucionando procedimentos educacionais nas famílias e nas escolas.
*Freqüentemente falta confiança na capacidade dos indivíduos, justamente quando se faz necessário.
*É valorizando o que há de bom em cada individuo que se poderá estimulá-lo. Este é o ponto fundamental do processo de MOTIVAÇÃO.
*O Educador deve acreditar na sua capacidade de influenciar positivamente o educando.
*Evitar a onda crescente do derrotismo e desânimo.

O desenvolvimento da personalidade

Princípios

1)Todo comportamento tem significado social.
2) Todo comportamento tem como pano de fundo um objetivo.
3) O indivíduo deve ser visto subjetivamente;
4) Toda pessoa tem poder criador , sendo mais que um simples receptor de estímulos.
5) O relacionamento é uma necessidade básica.
6) O Comportamento deve ser analisado sempre em bases mais amplas.
7) Cada pessoa traz um estímulo de vida, herdado do ambiente familiar.
8) Toda pessoa tem necessidades, que são: Auto realizacão, estima e segurança

Princípios de motivação

1) Capacidade de aceitação da realidade.
2) A pessoa sempre espera mais e melhores ações de si próprias.
3)Colaboração para que as pessoas tenham oportunidade de testar sua capacidade.
4) Valorização dos indivíduos . Todos precisam sentir que têm valor, atitudes que conferem segurança.
a)Você pode fazer isso.
b)Tente – erro não é crime.
c)    Não colocar padrões tão elevados que os indivíduos estejam sempre a cair quando tentam alcançá-lo.
d)    Confiar na capacidade que se tem. Tornar-se competente.
e)    Aceitar e gostar das pessoas como elas são, pois assim elas podem se apreciar também.
f)     Garantir os direitos.
5) Reconhecer uma atitude de esforço.
6) Utilizar-se do grupo para facilitar e ampliar o desenvolvimento da pessoa.
7) Valorizar as manifestações de interesse da pessoa.
8) Reconhecer e focalizar os pontos fracos e qualidades da pessoa que são positivas.

Obstáculos à motivação.
·         Pessimismo
·         Falta de sinceridade
·         Tradição autoritária
Frases sobre motivação
*Toda pessoa precisa de motivação como a planta precisa de água. Sem ela o crescimento é paralisado e seu potencial solapado (Rudolf Dreikurs)
*A Motivação é tão e tão decisiva para o desenvolvimento do indivíduo que suas ações são realmente determinada pelo grau em que ele (a) foi ou não motivada. (Don Dinkmeyer)
*O Estímulo é o ingrediente básico para o desenvolvimento educacional (L.A. B).




AULA 02 

FALEMOS SÓ A VERDADE.
            Objetivo – Juntamente com os alunos, fazer uma reflexão sobre o valor de falar a verdade, sempre,  mesmo diante de circunstâncias que nos comprometem.

O oitavo mandamento da Lei de Deus nos convida a dizermos sempre a verdade. Assim diz o Mandamento “NÃO LEVANTAR FALSO TESTEMUNHO”.  Quem diz a verdade merece a confiança e a estima de todos.
Dizendo a verdade, mostramos que amamos uns aos outros. A pessoa mentirosa, fingida, hipócrita, engana os outros e a si mesma. Não confiemos nela.
Há diversas maneiras de mentir, como enganar os outros, contar vantagens, “colar” nas provas, acusar alguém de faltas que não cometeu, exagerar.
O coração de Jesus foi bondoso e misericordioso para com os pecadores, mas aos fingidos fariseus, dirigiu palavras bem duras, como estas: “Aí de vós que sois semelhantes a sepulcros calhados”.
Nem Jesus que é todo bondade agüenta pessoas fingidas, falsas, mentirosas. Jesus não suporta mascarados(as).
            Quem aponta os defeitos dos outros, ou inventa , comete o pecado da calúnia. A mentira tem sempre frutos amargos como:
v  Fofocas;
v  Brigas;
v  Injustiças;
v  Desentendimentos.

Ninguém acredita nas coisas que os mentirosos contam. Por isso, sejamos sempre honestos, dizendo sempre a verdade.


Resolva a Cruzadinha sobre o texto acima.

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1.    Uma das maneiras de mentir é contar : VANTAGENS;
2.    O coração de Jesus foi misericordioso com os PECADORES
3.    Forma como devemos falar, para merecer a confiança das pessoas: VERDADE.
4.    Como Jesus usou as palavras quando se dirigiu aos fariseus DURAS
5.    Quem inventa ou aponta defeitos dos outros comete o pecado da CALUNIA
6.    Ninguém ACREDITA nas coisas que os mentirosos contam
7.    Há pessoas que  ENGANA os outros e a si mesma.





AULA 3.
APRENDENDO A ORAR
 (Texto de Tercio Sarli – colaboração do Prof. Edmo Martinandes - Apucarana)
Objetivo – Através dessa aula, o professor deve ensinar os alunos que existem diversas maneiras de se interligar com Deus através da oração.
         Todas as coisas essenciais da vida são passíveis de serem aprendidas. A oração é uma delas. Até mesmo os discípulos pediram a Jesus: Ensina-nos a orar!. Sendo assim, como orar e tornar a oração um hábito na vida? Isso pode acontecer com você. Se já não aconteceu. Além do mais, qualquer arte – e a oração é também uma arte – pode ser aprimorada infinitamente. Daí a razão dessa página do tema de hoje.
         A escritora Kris Coffin Stevenson, autora de um livro sobre oração, escreveu interessante artigo intitulado “Como Orar”. Resumiremos em nossa aula para orientação e incentivo de nossos alunos.
         Como orar – “Orai sem cessar” (Itessalonicenses 5,17). Mas é possível orar sem cessar? Creio que sim, se compreendermos o sentido dessa declaração do apostolo Paulo. O apelo de Paulo para que oremos continuamente não significa que devamos passar o dia ajoelhados. O que o apóstolo está advogando é um estilo de vida que esteja bem sintonizado com Deus, que a oração se torne tão natural, e tão essencial, como a respiração. Essa é à vontade de Deus. O texto completo diz: “Regozijai-vos sempre. Orai sem cessar. Em tudo, daí graças, porque esta é à vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (Itess. 5:1618).
         Para compreender a oração, estude nas Escrituras o que é a oração e o que ela envolve. Aprender a conhecer outra pessoa leva tempo. Quanto mais para nos familiarizarmos com Deus! Por isso é necessário perseverar. Tiago diz: “A perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes” (Tiago 1:4). Peça a Deus que o ajude a aprender a orar e a ter fé. (Ele promete atender: E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá literalmente e não lança em rosto; e ser-lhe-á dada “Tg 1,5)”. E comece a orar da maneira que você sabe, e continue orando, porque orar é falar com Deus, como se fala com um amigo.
         Faça da oração um hábito – A oração é para a alma o que o alimento é para o corpo. Sua vida espiritual não pode sobreviver sem oração. Experimente o poder da oração cada dia.  Crescimento na oração não é o resultado de estudo teórico, mas o de praticá-la diariamente.
         Encontre um bom lugar – Do mesmo modo que você tem um lugar especial para as refeições do dia, escolha um bom lugar para a oração particular, livre de distrações e barulho.
         Tenha um horário regular – Ache o tempo mais conveniente para estar a sós com Deus. Pode ser qualquer horário, contanto que seja um encontro regular que você manterá com seu Criador. Decida quanto tempo deseja passar em oração e meditação, e o mantenha. É aqui que muitas pessoas têm problemas. Quando não pode cumprir a obrigação que tinha em mente, desanima e experimenta culpa. Você deve compreender que manter um horário regular de oração é um hábito que deve ser cultivado, estabelecido, estabelecido. Leva tempo, e está sujeito a uma ou outra falha. Mas não se entristeça, volte a insistir. Com o tempo essa prática se tornará fácil. E natural.
         Estruture sua oração – Há modos diferentes de fazê-lo. Escolha o quê melhor se adapte a você. Eis algumas sugestões:
1.    Anote num caderno seus pensamentos, suas necessidades. Anote os nomes das pessoas pelas quais você deseja orar. Anote suas alegrias e preocupações, bom como suas orações respondidas. Esse caderno não apenas ajudará a estruturar suas orações, como servirá de registro de sua jornada espiritual
2.    Cante em louvor para expressar sua felicidade de estar na presença de Deus.
3.    Medite sobre um texto bíblico ou sobre um trecho de um livro devocional.
Busque inspiração na natureza – Olhe pela janela, contemple as flores, ouça os passarinhos, olhe para o céu e, se possível, caminhe em meio à natureza e aprecie as belezas de Deus. Ligue seus pensamentos a Deus, que tudo fez tão bem para nossa felicidade.
AULA 4

O REI E A FÉ;
(Colaboração profª Dora – Jandaia do Sul).
Objetivo – Esta aula tem por objetivo, mostrar o valor da crença e da fé neste ser Transcendente que nunca nos abandona, por mais difícil que seja a situação vivencial de nosso cotidiano.
Certa vez, um rei foi caçar com um súdito que tinha muita fé e um imenso amor por  Deus.
Este súdito sempre dizia ao rei que seu Deus era maravilhoso e tudo o que Ele fazia era correto.
Durante a caçada foram surpreendidos por um animal feroz, que atacou o rei. O rei logo gritou  ao súdito que pedisse ao seu Deus que o salvasse, apesar de sua incredibilidade. Eis, que a vida do rei foi salva, porém a fera comeu-lhe um dedo. O rei ficou furioso e mandou prendê-lo por trinta dias na masmorra. Novamente, o rei foi caçar, perdendo-se na mata e deparou-se com uma tribo de canibais, que o aprisionou para devorá-lo. Ao passar pela apreciação da hierarquia da tribo, perceberam que o rei era imperfeito, pois lhe faltava um dedo. Então soltaram-no. Ao chegar no palácio, foi logo solto o súdito que muito feliz, repetiu como sempre:  - Meus Deus é maravilhoso e tudo o que ele faz é correto.
O Rei perguntou: - Se o seu Deus é tão maravilhoso e correto, porque ele permitiu que eu o prendesse? – Meu rei, se eu não estivesse preso, eu estaria com o senhor na caçada, e como eu tenho o corpo perfeito, a quem os canibais devorariam?
OBSERVAÇÃO – REFLEXÃO – INFORMAÇÃO
1.    Na sua opinião, em que momento o rei valorizou a fé do seu súdito?
2.    Na sua opinião, pode-se identificar no texto a manifestação do sagrado? Que situação é essa?
3.    O que o rei entendeu como manifestação do sagrado, pode ser explicado de outra forma? Qual?
4.    Em que momentos você pensa num ser superior?
5.    Quem nesse texto vivencia sua fé?


AULA 5
O CONHECIMENTO PESSOAL (o gráfico da minha vida)
(Colaboração Profª Celina Rastelli – Marilândia do Sul)
         Objetivo – Dar a todos os participantes uma oportunidade de fazer um feedback de sua vida.
         Todos poderão expressar suas vivências e sentimento ao grupo;
         Promover autopercepção.
         Material – Folhas de papel em branco, lápis ou caneta.
Desenvolvimento:
v  O educador inicia, explicando os objetivos do exercício. A seguir, distribuirá uma folha em branco para cada participante. Todos procurarão traçar uma linha que, através de ângulos e curvas, represente fatos da própria vida. Os fatos limitam-se a um determinado período da vida: por exemplo, os últimos três meses ou o último ano.
v  O gráfico pode expressar vivências e sentimentos do tipo religioso, familiar, grupal ou social.
v  A seguir, um a um irá expor ao grupo seu gráfico, explicando os pontos mais importantes.
v  Terminado o exercício, seguem-se comentários e depoimentos dos participantes.
Fechamento:
Fechar com a questão do autoconhecimento, através de uma reflexão de momentos de sua vida,  onde você quer chegar e o quê você tem feito para isso, analisando a importância de Deus em todos os momentos de sua vida.

AULA 6
ANALISANDO SUA AUTO-ESTIMA.
(Colaboração – Profª Evelise – Apucarana)
      Objetivo - Conheça-te a ti mesmo – essa é a máxima milenar mais congruente com o desenvolvimento humano. Aqui, testes importantes, carinhosamente e cientificamente estudados por quem entende dos assuntos, para você se conhecer ainda mais.
         COMO ANDA SUA AUTO-ESTIMA?
(Responda todas as perguntas)
1. Você é o melhor amigo que você tem? (   )sim    (   )não
2. Você incentiva a si mesmo sempre?    (   )sim    (   )não
4.    Você abandonou a expectativa de ser perfeito? (   )sim    (   )não
5.    Você reserva tempo para  gozar a vida? (   )sim    (   )não
6.    Você escolhe algo que gosta e programa isso dentro do seu tempo?
 (   )sim    (   )não
7.    Você desmarcaria uma inscrição para um curso de auto-estima importante?
           (   )sim    (   )não
8.    Você desmarcaria uma consulta médica também importante?
 (   )sim    (   )não
9.    Para você, saúde mental, emocional e física é prioridade? (  )sim   (   )não                  
10. Você põe em prática o “sim dado à resposta n.9. (   )sim    (   )não”.
11. Você vive apegado ao passado? (   )sim    (   )não 
12. Você abre mão da dor, da raiva, das desilusões e da culpa?(  )sim (   )não 
13. Quando uma raiva anterior volta à sua vida, você se livra dela com facilidade? (   )sim    (   )não  
14. Você tem metas para sua vida?  (   )sim    (   )não
15. Você revê suas metas regularmente principalmente as de curto e longo prazo? (   )sim    (   )não
16. Você parou com o medo de buscar coisas difíceis?  (   )sim    (   )não
17. Você fala positivamente consigo mesmo? (   )sim    (   )não
18. Você usa afirmações para dar ao seu subconsciente uma mensagem forte e positiva? (   )sim    (   )não
19. Você visualiza seu comportamento de sucesso ininterruptamente?
 (   )sim    (   )não
20. Você se visualiza atingindo sua meta em cada aspecto da  sua vida?
(   )sim    (   )não
21. Você canaliza a energia que tem dentro de si para levá-lo à sua meta escolhida? (   )sim    (   )não
22. Você sente as emoções e o prazer de realizar aquilo a que voce se propôs?
(   )sim    (   )não
23. Você está conseguindo aquilo que você quer? (   )sim    (   )não
24. Você se sente livre para mudar, crescer e escolher como irá viver o resto de  sua vida?  (   )sim    (   )não
25. Você transcende as brigas do passado e volta a aliar-se positivamente com aquelas pessoas?   (   )sim    (   )não
Confira as respostas.    
      Você marcou menos que 8 respostas “Sim”.
      Amigo (a) sua auto-estima está tremendamente lesada.
      Os infortúnios da vida estão para nós exatamente na proporção da nossa auto-estima.
      Sugiro uma busca imediata de ajuda. Procure o Pai Celeste e peça para que Ele ilumine a sua vida e ajude a encontrar soluções para os seus problemas.
      Perguntas:
a)   Qual é o papel que você desempenha no filme da sua família?  Você segue o script que escreveu para viver a sua vida ou você segue o script preparado pelas expectativas e decisões dos outros/Explique.
b)   Você se aceita como é? Ama a si mesmo – físico, mental e emocional – como amaria  a um amigo querido? Você encoraja esse amigo a crescer?
c)   Você se critica ou você evolui com uma carinhosa aceitação? Seja sincero, o que você está fazendo (ou vai fazer) para dar mais carinho e atenção à criança interior que você tem dentro de si?
d)   Com honestidade: Sabia que quanto menos VOCÊ se aceita mais difícil será aceitar o erro do próximo? Sabia ou Não?






AULA 7

O QUE ESTRAGA A VIDA;
(Colaboração Prof. João Luiz Calegari – Apucarana).
         Objetivo – Através do quadro comparativo do Bem X Mal, questionar e refletir com os alunos a  Moral Ética de sua vivência na sociedade e na família.
Vamos montar o Quadro do Bem e do Mal:
FAZ BEM AO HOMEM                                      FAZ MAL AO HOMEM












OBSERVANDO O NOSSO QUADRO O QUE VEMOS?
Por que estas coisas foram colocadas na coluna do bem? O que acrescentam à vida?
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O que está na coluna do mal? Quais as conseqüências desses males na vida?
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Vamos ler o texto bíblico – Romanos 12,9-21
1.    Como devem se comportar os cidadãos?
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2.    Reflita sobre estas recomendações de São Paulo: “Mas, se o inimigo tiver fome, dê-lhe de comer, se tiver sede, dê-lhe de beber Desse modo, você fará o outro corar de vergonha. Não se deixe vencer pelo mal, mas vença o mal com o bem”. (Rom 12,20-21).
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A BÍBLIA TAMBÉM FALA DA PRESENÇA DO BEM E DO MAL NO MUNDO. VAMOS OUVIR O QUE ELA NOS FALA EM MATEUS 13,24-30.
Façamos um momento de silêncio para pensar e descobrir os males presentes no mundo e sermos tolerantes com os que não pensam como nós para podermos conscientiza-los;







AULA 8

ORAÇÕES ESPONTÂNEAS
(Colaboração profª Eugênia Menegazzo – Sabáudia)
     Tema – Valorização da oração reflexiva.
     Observação – Reflexão – Informativo
     Objetivo – Fazer da oração algo reflexivo e não mecânico;
     Comece com uma conversa sobre as diferentes formas de oração, não só da religião Cristã, mas também de outras Crenças.
     Pergunte aos alunos um a um como eles fazem suas orações no decorrer do dia-a-dia.
Aceite todas as respostas.
Então peça para fazerem, no caderno, uma oração personalizada, não algo convencional (Pai-nosso, Ave Maria, Santo Anjo). Depois de personalizar a oração, pode finalizar ou começar com uma convencional, de acordo com as crenças, com as quais estamos trabalhando em Sala de Aula.
A Oração pode ser de Agradecimento, pedido ou Ação de Graças, com,  no mínimo 10 linhas.
Quando todos terminarem, cada um lê a sua para os demais colegas de sala.
AULA 9

A PARÁBOLA DO PERDÃO
(Colaboração Profª Dora – Jandaia do Sul).
Objetivo – Trabalhar com os alunos a questão do Perdão. Pode-se inclusive refletir sobre a oração do Pai-nosso, de modo especial a frase “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.
Quem ama perdoa. Mas, quantas vezes devemos perdoar? Foi o que o Apóstolo Pedro perguntou certa vez a Jesus.
-              Mestre, quantas vezes devo perdoar aquele que me ofende? Até sete vezes está bom?
-              Não até sete vezes, Pedro, mas até setenta vezes sete.

Setenta vezes sete, na maneira de falar dos judeus significa, sempre. Jesus nos manda amar o próximo assim como Deus nos ama.
Dou-vos um mandamento novo: Que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei, amai-vos também uns aos outros (João 13,34)
Certo rei resolveu acertar as contas com os seus devedores. O primeiro a ser chamado devia-lhe dez talentos, uma quantia astronômica. O devedor não podia pagar nem os juros da fabulosa dívida. Por isso o rei ordenou que seus bens fossem tomados. Pior ainda: ele, a mulher e os filhos deveriam ser vendidos como escravos. Desesperado, o devedor ajoelhou-se diante do rei e suplicou-lhe, chorando: - Tende compaixão de mim bom rei! Dai-me um prazo que voz pagarei tudo! Comovido o rei perdoou-lhe toda a dívida. O devedor deixou o palácio pulando de alegria. Na primeira esquina, encontrou um velho conhecido que lhe devia uma quantia  insignificante de dinheiro. Você pode pensar que ele tenha dito ao devedor: - “Você não precisa me pagar coisa alguma. Perdôo-lhe em homenagem ao misericordioso rei que me perdoou tudo o que lhe devia”. Mas está enganado! Na verdade, ele se aproximou do devedor, agarrou logo pelo pescoço e pôs-se a  sufocá-lo, enquanto gritava: - Paga o que me deves velhaco, se não te mato. O pobre homem caiu aos seus pés, rogando-lhe em prantos: - Têm paciência comigo! Dê-me um prazo que lhe pagarei a dívida com juros e tudo! Mas o credor cruel de nada quis saber. Mandou-o logo para a prisão, dando ordens para que ficasse até que lhe pagasse a dívida. Informado do que havia ocorrido, o rei mando chamar o credor cruel, e disse-lhe: - “Eu te perdoei uma imensa dívida, porque não perdoastes uma pequena dívida de teu irmão? Pois também  irás para a prisão até que me pagues o último centavo (Mateus 18,23-35)”.
Atividades
1.    O que nos ensina a parábola do perdão?
2.    Aquele rei da parábola foi muito severo com o devedor que não perdoou seu irmão. O que você tem a nos dizer sobre isso?
3.    Quantas vezes Jesus manda perdoar as pessoas que nos ofendem? Explique?
4.    Escolha uma destas frases abaixo e escreva-a numa faixa de cartolina e exponha-a em sua classe. Seja criativo!
Quem ama perdoa.  O Perdão é filho do amor. O amor é a maior fonte de perdão. E outras frases que podem ser criadas pelos alunos;
5.    Faça um desenho representando como você já perdoou ou perdoará seu amiguinho.
AULA 10

OS TESOUROS DO CÉU.
(Colaboração Profª Dora – Jandaia do Sul)
Objetivo – Reforçar a questão da busca do Transcendente, na vivência religiosa de cada um, não importando qual a crença que crê e vive.
O Primeiro Mandamento é claro: amar a Deus sobre todas as coisas, sobre todos os tesouros. Quem desrespeita esse mandamento acaba se preocupando mais com os tesouros terrenos que com o Reino de Deus.
O Primeiro Mandamento foi reforçado várias vezes por Jesus. Por Exemplo:

Ninguém pode servir a dois senhores: ou odiará um e amará o outro, ou se apegará ao primeiro e desprezará o segundo. Não podeis, pois servir a Deus e às riquezas (Mateus 6,24)
Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e sua justiça, e todas as outras coisas serão dadas por acréscimo (Mateus 6,33)

Jesus não era contra as riquezas. Ele só quer nos ensinar que os bens materiais devem ser usados e não adorados.
As pessoas que só pensam em acumular riquezas vivem tão preocupadas, com medo de perdê-las, que se esquecem dos ensinamentos de Deus, das riquezas do seu reino e da forma de cultivá-las, através do amor, da gratidão, da  justiça e da bondade.

Não juntem para vocês tesouros na Terra, onde a traça e a ferrugem os corroem e onde os ladrões os roubam. Juntem para vocês tesouros nos céus, onde nem a traça, nem o caruncho corroem e onde os ladrões não roubam; pois, onde estiver o seu tesouro, aí estará o seu coração (Mateus 6,20-21)

Na época de Jesus, não havia bancos. A forma mais segura de guardar o dinheiro era, para muitos, enterrando. Às vezes, o dono do tesouro morria e ninguém sabia onde estava a fortuna.
Uma vez, Jesus comparou o Reino de Deus a um tesouro escondido.
Um homem resolveu comprar um terreno para plantar e viver.
Passou um tempão procurando uma terra como queria. Quando achava, era muito cara. Se era barata, é porque tinha muitas pedras ou muitos outros problemas.
Um dia, foi ver uma terra e se sentou debaixo de uma árvore, para pensar e decidir o que fazer.
De um lado, a terra era como ele queria. De outro, era muito cara. Para compra-la teria de vender o que tinha e ainda fazer um empréstimo. Como resolver o problema?
Enquanto pensava, sua atenção foi atraída por uma coisa brilhante. Foi ver o que era, cavou e viu que tinha descoberto um tesouro.
Feliz, foi correndo vender todos os seus bens para comprar aquela terra.
O Reino de Deus é um tesouro valioso. As riquezas desse tesouro são: o amor, a bondade, a fé, a alegria, a paz, a fraternidade, a amizade, o carinho...etc.
Quem encontra o Reino de Deus não quer perde-lo. Esquece todas as falsas riquezas. Quem encontra o Reino de Deus jamais se afasta dele.


Onde está o nosso tesouro, ali está o nosso coração (Mateus 6,21)


Atividades
1.    Assinale a alternativa que completa a frase corretamente;
          a) O primeiro mandamento de Deus é...
(  ) amar a Deus sobre todas as coisas.
(  ) amar todas as coisas criadas por Deus.
b)     Quem desrespeita o Primeiro Mandamento acaba se preocupando cada vez mais com...
(  ) O Reino de Deus
(  ) os tesouros terrenos

2.    Responda com atenção;

a) É fácil encontrar o tesouro sobre o qual Jesus falou? Por quê?
         b) O que você pode fazer para encontrar esse tesouro?
c)     Quais as riquezas desse tesouro?

3.    Numero a segunda coluna de acordo com a primeira, formando frases.
1) Um homem comprava e vendia                          (  ) todos os lugares
2) Ele tinha clientes em                                           (  ) tinha
3) Quando ouviu falar de uma pérola inigualável    (  ) Pérola maravilhosa
4) Vendeu tudo o que                                              (  ) pérolas
5) E partiu em busca dessa                                      (  ) não teve dúvida

4.    Leia as afirmações abaixo. Você concorda com elas? Por quê?
a)   Os tesouros da terra podem nos ajudar a conseguir os tesouros do céu.
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         b) Onde estiver o seu tesouro, aí estará o seu coração
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AULA 11

MENSAGEM PARA REFLEXÃO
(Colaboração Profª Dora – Jandaia do Sul).
Objetivo – Fazer com que os alunos, antes de criticar o seu coleguinha, vendo seus defeitos,  primeiramente faça uma análise de sua vida e veja primeiro as suas falhas, pois o próprio Jesus nos diz “Tire primeiro a trave quem tem em seu olho, antes de ver o cisco que tem no olho do teu próximo”.
         Um casal recém-casado mudou-se para um bairro muito tranqüilo. Na primeira manhã que passavam na casa, enquanto tomavam café, a mulher reparou em sua vizinha que pendurava lençóis no varal e comentou com o marido:
-              Que lençóis sujos ela está pendurando no varal! Está precisando de um sabão novo. Se eu tivesse intimidade com ela perguntaria se quer que eu a ensine a lavar as roupas!
O marido observou calado. Três dias depois, também durante o café da manhã, a vizinha pendurou lençóis no varal, e novamente a mulher comentou com o marido:
Nossa vizinha continua colocando os lençóis sujos! Se eu tivesse intimidade perguntaria se ela quer que eu a ensine a lavar roupas!
E assim, a cada três dias, a mulher repetia  o seu discurso enquanto a vizinha pendurava suas roupas no varal.
Passando um mês a mulher se surpreendeu ao ver os lençóis brancos, sendo estendidos, e empolgada foi dizer ao marido:
- Veja, ela aprendeu a lavar as roupas, será que a outra vizinha emprestou sabão?
-              O marido calmamente respondeu:
-              Não, hoje eu levantei mais cedo e lavei a vidraça da nossa janela!
E assim é . Tudo depende da janela, através da qual observamos os fatos. Antes de criticar os outros, verifique se você faz alguma coisa para contribuir, verifique seus próprios defeitos e limitações. Devemos olhar, antes de tudo, para nossa janela.
Atividades

1.             Fazer uma auto-avaliação de sua vida, o modo como você age para com os outros.
2.              Como você está sendo como pessoa? Como amigo? Como vizinho? Como Filho ? (Deixar os alunos falarem, sem os interromper) Fazer uma oração em silêncio pedindo a proteção do nosso Criador, para sermos melhor a cada dia que vivemos.

AULA 12

AMAR AO PRÓXIMO? COMO?
(Colaboração Profª Dora – Jandaia do Sul).
Objetivo – Mostrar aos educando, o valor do amor a si mesmo e, acima de tudo, o amor ao próximo no relacionamento que temos  na Escola, na nossa comunidade e na nossa família.
Você sabe quem é o seu próximo e porque deve amá-lo? Muitas pessoas não sabem como é importante amar o próximo. Pensam apenas em si mesmas, vivem em torno dos seus próprios egos. Mas a melhor maneira de demonstrar amor ao Senhor é amando o próximo.
         A palavra de Deus diz: “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo e vir seu irmão passando necessidade e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus” (João 3,17).
         De que modo devemos amar a Deus?
         O que é o amor?
         O dicionário define amor como sendo: “Sentimento que impulsiona as pessoas para que o que se lhes parece belo, digno ou grandioso”.Mas, não é só isso. Segundo a Bíblia, amar significa renunciar ao egoísmo. Só amamos de verdade quando pensamos primeiro no próximo em detrimento de nossa própria vontade. Se Deus fosse egoísta, a humanidade não mais existiria. Isso ficou evidenciado na atitude de Deus ao enviar o seu único Filho ao mundo. Ele estava irado quando o homem pecou. Apesar disso, suprimiu a sua própria ira, através de um sentimento altruísta: o amor. Porque Deus é amor e prova o seu amor para conosco  ao enviar o seu único filho para morrer por nós.
         A quem devemos amar?
         Se o amor pressupõe ação, a quem devemos amar e como podemos demonstrar esse amor?
a)   Quem ama ao Senhor guardará a sua palavra – Bíblia.
b)   Quem ama ao Senhor pratica a lei de Deus.
c)   Quem ama ao Senhor demonstra isso através de atitudes bondosas.
d)   Mas, a melhor forma de demonstrar o amor ao Senhor é amar a quem nos odeia, quem quer o nosso mal, pois amar quem nos ama é fácil.  Difícil é a tarefa de amar o inimigo.
Atividades
         Quem é o seu próximo?



AULA 13

HUMOR
(Colaboração Profª Dora – Jandaia do Sul).
Objetivo – Incentivar os educandos a vivenciarem o humor, através de brincadeiras que levem à construção de cada um, e não o tipo de humor que nos conduz para o caminho do mal. Da DES-GRAÇA. Isto é, sem a graça de Deus.
            O humor é a capacidade do ser humano de ver, discernir o lado bom ou ruim das coisas.
            O homem sábio e de visão ampla tem mais facilidade de percebê-lo.
            O bom humor pode ser a capacidade natural do temperamento ou comportamento, isto implica que não se pode desenvolve-lo e adquiri-lo como qualquer outro costume. O brilho nos olhos derrama claridade, beleza e alegria aos corações.
            Os piores são os rabugentos e avarentos, que estão sempre descontentes de suas fortunas, que acreditam que tudo vai mal e não fazem nada para que possam ir bem e assim somente conhecem o mau humor, perdendo as inúmeras oportunidades de se ter humor.
            Há pessoas que, de tanto procurar as causas,  esquecem ou não percebem os efeitos.
            Muitas vezes o mau humor não passa do fruto da nossa imaginação. Pequenos vexames e pequenas aflições não podem ser transformados em grandes desgraças.
            Devemos sorrir para a vida, para que ela possa sorrir para nós, e  é, através do sorriso e expressão da face que se pode mostrar o humor.
            Estando ou não felizes, devemos procurar transmitir sempre uma boa expressão facial, para que nosso mau-humor seja amenizado ou eliminado.
            Procure promover a felicidade para o maior número possível de pessoas e verá que estará ampliando os seus dias felizes e resumirá suas noites tristonhas.
                Procure ter sempre um espírito jovem, o homem só envelhece com a perda de seus ideais.

PLANOS DE AULA SUGERIDOS PELA EQUIPE PEDAGÓGICA DA ASSINTEC
Borres Guilouski, Diná Raquel D. da Costa, Emerli Schlöngl

AULA 14

Tema: Diferentes idéias sobre o Transcendente.
Eixo/conteúdo: Teologias à A idéia do Transcendente
Objetivo: Propiciar momentos de reflexão sobre a realidade religiosa, enfocando as diferentes idéias sobre o Transcendente.
Sensibilização: Todos em pé, em uma roda.  O professor inicia um texto, pedindo a participação dos alunos na representação.
No centro desta roda, há um lindo jardim, com flores muito perfumadas e diferentes. Vamos imaginar estas flores!
Escolha a sua flor preferida. Agora nos abaixamos e aproximamos o nariz dessa flor. Devagar, inspiramos o seu delicioso perfume. Enquanto soltamos  o ar, damos as mãos e levantamos o corpo. Repetir esse gesto por três vezes consecutivas.
Após esta prática, segue uma cantiga de roda do folclore brasileiro:
                     A MÃO DIREITA TEM UMA ROSEIRA
A MÃO DIREITA TEM UMA ROSEIRA (bis)
QUE DÁ FLOR NA PRIMAVERA (bis)
ENTRAI NA RODA, Ó LINDA ROSEIRA (bis)
ABRAÇAI A MAIS FACEIRA (bis)
A MAIS FACEIRA EU NÃO A QUERO (bis)
QUERO A BOA COMPANHEIRA (bis) (melodia Ciranda,cirandinha)
Observação, informação e reflexão:
Escrever no quadro de giz a seguinte problematização, ler e orientar um momento de reflexão:
VOCÊ GOSTA DE JARDINS?
COMO SERIA O SEU JARDIM? TERIA LUGAR PARA DIFERENTES CORES, PERFUMES E FORMAS?
QUANTAS RELIGIÕES EXISTEM REPRESENTADAS AQUI NA NOSSA SALA DE AULA?
PODEMOS COMPARAR ESTAS DIFERENTES RELIGIÕES DA TURMA COM UM JARDIM DE DIFERENTES FLORES?
Sugerimos que se apresente aos alunos o seguinte texto. Este poderá ser lido de forma interpretativa pelo professor, ou ainda lido coletivamente pelos alunos é depois refletido.
AS PESSOAS TÊM DIFERENTES IDÉIAS SOBRE O TRANSCENDENTE
Diná Raquel D. da Costa
OI AMIGUINHO! 
DÊ UMA OLHADA À SUA VOLTA, SOMOS TÃO DIFERENTES UNS DOS OUTROS, NÃO É? DIFERENTES FISICAMENTE, SOCIALMENTE, PENSAMOS DIFERENTE, AGIMOS DIFERENTE... E OLHE SÓ, TEMOS IDÉIAS DIFERENTES SOBRE O TRANSCENDENTE (DEUS).
UNS PENSAM NELE COMO LUZ, COMO CAMINHO, COMO AMOR, COMO VIDA, OUTROS COMO ALGUÉM QUE ESTÁ SEMPRE VIGIANDO, OUTROS AINDA COMO UMA FORÇA QUE ESTÁ PRESENTE EM TODA A NATUREZA.
E VOCÊ, QUE IDÉIA FAZ DO TRANSCENDENTE?
Represente sua idéia num desenho no retângulo abaixo ou num poema, depois compartilhe com os colegas a sua idéia.

 










        









Compromisso de vida: Concretize a sua idéia numa ação amorosa ajudando uma pessoa, um animal, uma planta. Faça alguém se sentir mais feliz.    

 

AULA 15


Tema: As diferentes formas de representação do Transcendente.

Eixo/Conteúdo: Teologias à A Representação da Idéia do Transcendente

Objetivo: Reconhecer a representação do Transcendente nas diferentes Tradições Religiosas, vivenciando a alteridade, o respeito mútuo e o diálogo inter-religioso na sala de aula e na sociedade.
Sensibilização: Com os alunos posicionados numa grande roda, orientar automassagens, começando pelas pernas, indo até a cabeça. Propor, em seguida, que todos flexionem o corpo abaixando-se até ao chão, deixando os braços soltos, bambos. Os joelhos devem estar flexionados. Então, à medida que erguem os braços, ao mesmo tempo, vão enchendo os pulmões de ar. Quando os braços estiverem levantados o máximo possível deverão soltá-los, exalar o ar e deixar o corpo relaxado. Repetir três vezes. Convidar os alunos a se sentarem numa postura meditativa para ouvirem a leitura pelo professor da mensagem abaixo. Terminar a vivência, propondo a troca de abraços ou cumprimentos.

CUIDE BEM DE VOCÊ MESMO
                                                              Borres Guiloiusk
PROCURE OCUPAR-SE COM COISAS QUE LHE TRAGAM SATISFAÇÃO E BEM-ESTAR.
CRIE MOMENTOS DE PAZ E TRANQUILIDADE PARA SENTIR DENTRO DE VOCÊ O PODER DA VIDA E DO AMOR.
APRECIE E RESPEITE A NATUREZA, CONTEMPLE AS ÁRVORES, AS FLORES, OUÇA COM ATENÇÃO O CANTO DOS PÁSSAROS.
 RESPEITE AS PESSOAS COMO ELAS SÃO. PROCURE COMPREENDÊ-LAS, SEJA AMIGO E COMPANHEIRO.
ANIME-SE, TENHA CORAGEM PARA MUDAR E SER MAIS RESPONSÁVEL, FAÇA COM BOA VONTADE O QUE PRECISA SER FEITO.
ACENDA A SUA LUZ INTERIOR E ESPALHE SEU REDOR AS SEMENTES DE AMOR E COMPREENSÃO.
Observação, reflexão e informação: Orientar um momento de leitura coletiva e individual do texto abaixo: “A IDÉIA DO TRANSCENDENTE”. Depois, conduzir o diálogo, dando oportunidade para cada aluno apresentar a sua resposta a partir da problematização: COMO É REPRESENTADO O TRANSCENDENTE (DEUS) EM SUA RELIGIÃO? Os alunos poderão fazer um desenho antes do diálogo.

A IDÉIA DO TRANSCENDENTE

                Emerli Schlögl
As religiões surgem em diferentes regiões geográficas, inspiradas pelas histórias vividas pelos povos, pela arte, pela política, pelo pensamento filosófico de uma determinada época, e por tantas outras influências. Sendo assim, cada uma delas tem expressado a própria identidade.
         O Transcendente é também concebido com características peculiares. Muitas vezes ele é concebido como  feminino, sendo reconhecido como uma Deusa, como Divina Mãe, como Deusa primordial, etc. Outras vezes sua face é masculina, sendo concebido então como: o Deus dos judeus, dos cristãos, dos muçulmanos, etc.
          Mas, mesmo nessas culturas, o Transcendente pode ser reconhecido como tendo aspectos do feminino e do masculino. As divindades Hinduístas possuem esposas que lhes complementam, as religiões de Afro-descendentes possuem Orixás[1] femininos, como Iemanjá, por exemplo.   Mesmo para alguns teólogos  cristãos, Deus é Pai e Mãe.
         Esse Transcendente sempre nos dá a indicação da necessidade principal de seu povo. Para os judeus que viviam como escravos, Deus é o Senhor dos exércitos que elegeu este povo como escolhido, podendo desse modo livrá-lo da escravidão. Para os cristãos, Deus se manifesta por meio de Jesus Cristo como Amor Absoluto, ajudando-os a conviver em meio à diferença; para os povos da floresta, o Transcendente aparece como força da natureza.
         As religiões se utilizam de símbolos para representar as diferentes idéias de Transcendente. Uma cruz faz com que alguns cristãos se lembrem de seu Deus e de Jesus, uma estátua de Buda, pode lembrar aos budistas sobre os ensinamentos de seu guia espiritual; uma determinada cor usada na roupa pode lembrar a proteção de determinado Orixá para um candomblecista e, assim, por diante.
         Não são apenas os idiomas que diferem, ou a cor da pele, é também a forma de cultuar, de nominar, de simbolizar a representação do Transcendente.
Atividade: Com os desenhos dos alunos (da aula 13) organizar um painel ou um álbum tendo títulos e legendas descritivas dos desenhos. Socializar com outras turmas.
Compromisso de vida: Elaborar coletivamente, em papéis ou cartolinas, uma lista de valores humanos que apontem atitudes que nos ajudam a conviver harmoniosamente com pessoas de diferentes religiões e culturas. Expor os cartazes na sala.
AULA 16

Tema: Idéias sobre o Transcendente nas diferentes tradições religiosas.
Eixo/Conteúdo: Teologias à A construção da idéia do Transcendente
Objetivo: Possibilitar aos alunos a identificação de diferentes concepções de Transcendente, construídas ao longo do tempo por determinadas tradições religiosas.
Sensibilização: Colocar uma música instrumental e orientar movimentos em roda; depois propor a formação de duas rodas, três, quatro e quantas forem possíveis até que se formem duplas ou trios e então voltar a formar a grande roda em forma de abraço grupal. Em seguida, todos repetirão a afirmação: “QUE TODOS OS SERES SEJAM FELIZES. QUE TODOS OS SERES VIVAM EM PAZ”.
Observação, reflexão e informação:
Escrever no quadro de giz a problematização: QUAL É A IDÉIA DO TRANSCENDENTE PARA A MAIORIA DAS PESSOAS QUE VIVEM EM SUA COMUNIDADE, CIDADE OU VILA?
Promover o diálogo entre os alunos sobre esta questão informando-os sobre como aconteceu o processo de construção da idéia do Transcendente em algumas tradições religiosas do mundo.
Elaborar coletivamente um roteiro para pesquisar as diferentes idéias do Transcendente com pessoas de diversas religiões ou igrejas existentes na comunidade. Organizar os alunos em equipes para a realização da tarefa.
Numa aula posterior, promover a socialização das pesquisas e organização de álbuns do conhecimento religioso de cada equipe. Socializar o conhecimento construído numa exposição dos álbuns na escola.

O TRANSCENDENTE NAS DIFERENTES RELIGIÕES

Borres Guilouski e Emerli Schlögl
O Transcendente nas diferentes religiões
Pode ter diferentes faces e representações
Ser homem, mulher, criança, animal...
Ter tantos nomes, tantas cores, tantas formas
Ser  um pouco parecido com cada um
Nhanderú ou Maíra, o Grande Avô ou o Grande Pai, para algumas tribos indígenas
Patcha Mama, a deusa Mãe Terra para alguns povos andinos
Olorum o Criador Supremo para os afro-descendentes
Os hinduístas concebem três poderes transcendentes
Brahma que pelo seu sopro, cria
Vishnu que pela sua forma, preserva
Shiva, que destrói para renovar
Buda, para os budistas, não é Deus
É um iluminado que mostra o caminho que todos podem seguir
Para os judeus é Javé, o Criador e Senhor Todo-Poderoso
Para os muçulmanos é Alláh, o único Clemente e Misericordioso
Muitos cristãos O concebem como Amor e Luz
Que se revelou em Jesus
E é adorado como Pai, Filho e Espírito, a Trindade indivisível

Os nomes são tantos, as idéias e imagens tão diferentes!

Compondo um jardim de culturas religiosas diversas
Um mundo plural
Onde o outro nos enriquece
        Com seu jeito de ser, de crer e cultuar
Compromisso de vida: Cada aluno da turma se comprometerá a vivenciar uma atitude que favoreça sua convivência com aquele que é diferente. Num outro momento, em grupo, os alunos farão o relato de suas experiências.



SUGESTÃO DE LEITURATURA INFANTIL PARA TRABALHAR A ALTERIDADE
       OTERO, Regina; RENNÓ, Regina. Ninguém é igual a ninguém – O lúdico no conhecimento do ser. Editara do Brasil, São Paulo, 1994.


AULA 17

SUPERANDO OS PRECONCEITOS E APRENDENDO A ARTE DO ACOLHIMENTO.

         Objetivo: Refletir e vivenciar valores que favoreçam a convivência com as diferenças, analisando os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso nas diferentes tradições religiosas.
         Conteúdos em rede: Alteridade         Culturas e Tradições               Textos sagrados verbais e não verbais               Rituais e Espiritualidade
A ARTE DO ACOLHIMENTO
Borres Guilouski
         Se olharmos com mais atenção para o mundo que nos cerca, vamos perceber a riqueza das diferenças dos seres na natureza. Cada ser, seja pessoa, animal, árvore, rio, estrela, montanha, flor ou pedra, possui suas próprias características e sua própria essência. A isso chamamos de singularidade, pois cada um é único no Universo, é singular, não existe um outro totalmente semelhante ou igual, embora muitos possam ser parecidos, ainda assim há detalhes que os tornam diferentes uns dos outros.
         Vivemos num mundo de diversidade. A diversidade torna o nosso mundo rico e variado. Querer que todos sejam iguais, empobrece o nosso modo de viver, limitando a possibilidade da criatividade, da expressão, do novo e do diferente.
         Em relação às pessoas, essa pluralidade se manifesta no modo ou jeito de ser de cada um, de pensar, de acreditar, de compreender o mundo e de viver a vida, a partir de uma determinada cultura, tradição, religião ou filosofia de vida.
         Existem os que acham que somente a sua religião ou Igreja é a dona exclusiva da verdade, que o seu modo de ver o mundo, de acreditar e cultuar a Deus, de interpretar o Livro Sagrado, é o melhor e o mais verdadeiro, por isso, consideram as outras formas de crença não verdadeiras e até inferiores, tratando-as com preconceito e discriminação. Querem, muitas vezes, converter e convencer os outros a aderirem ao seu modo de pensar ou acreditar. Gente que tem essa postura de intolerância, geralmente, não teve oportunidade de refletir um pouco para compreender que Deus, o Universo e a Vida é bem maior do que as nossas convicções, experiências e crenças, a partir das quais muitas vezes, limitamos a nossa visão e compreensão sobre a Grande Vida da qual fazemos parte. Na essência, ninguém está separado desta Grande Vida, apesar das diferenças, sejam elas quais forem. Está por chegar o dia em que a Humanidade finalmente compreenderá, que por meio do Amor Incondicional, todos, não importa a cultura, a religião ou igreja, podemos ser uma grande família. Então, a paz em nosso mundo, será uma realidade.
         A vida se expressa na diversidade, sem perder de vista o equilíbrio na unidade do TODO, portanto, a própria vida nos desafia a sairmos de nós mesmos, e nos abrirmos para o outro, para o novo, para o diferente, sem receio de perdermos as raízes de nossa própria identidade, seja ela pessoal, cultural ou religiosa.
         Saber respeitar e valorizar as diferenças são atitudes a serem desenvolvidas por cada um de nós, a partir do diálogo, da reflexão, do estudo, buscando superar os preconceitos e mudar para melhor o nosso modo de ser, de pensar e de agir em relação a nós mesmos e aos outros.
         Precisamos aprender a ter um olhar de respeito, compaixão e afeto para com o outro, seja esse outro uma pessoa, um grupo religioso ou étnico. Conviver harmoniosamente com as diferenças é cultivar a arte do acolhimento.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES.
SUGESTÃO 1 – Problematização – Nossa sociedade é marcada por uma imensa pluralidade cultural e religiosa. Convivemos com pessoas de diferentes crenças e filosofias de vida. Como devemos nos comportar diante dessa realidade plural?
Orientar um momento de reflexão a partir da problematização, depois trabalhar a leitura e interpretação oral do texto: A  ARTE DO ACOLHIMENTO. Os alunos ilustrarão o texto com desenhos.
SUGESTÃO 2 – Distribuir papel e giz de cera e deixar livre para que os alunos escolham as cores que mais gostam e criem formas abstratas. Depois, sentar-se-ão em duplas e tentarão identificar formas nominando-as, assim, perceberão que cada um deles pode ver formas diferentes e pode até mostrar e fazer o outro ver o que ele vê. Deste modo, o professor orientará para a reflexão de que as pessoas compreendem o mundo e a religião conforme seu modo de ser e que não há inconvenientes na diversidade, desde que a maneira de ver de cada um seja respeitada. Em seguida, poderão produzir texto ou histórias em quadrinhos sobre o tema: CONVIVENDO NA DIVERSIDADE. Os alunos transcreverão seus textos em pedaços de papel bobina com ilustrações. Se possível, organizar uma exposição na escola destes cartazes num varal didático.
SUGESTÃO 3 – Elaborar uma lista de nomes de tradições religiosas (religiões) do mundo, Religiões Indígenas, Afro-descendentes, Cristianismo (igrejas), Judaísmo, Islamismo, Hinduísmo, Budismo, Fé Bahá, Espiritismo...Em equipe, os alunos realizarão pesquisas sobre estas tradições. O professor sorteará uma tradição para cada equipe. Assuntos a serem pesquisados:
v  Origem história;
v  O que a tradição ensina sobre o respeito, a solidariedade, a paz e o amor?
v  Que texto sagrado usa (oral, escrito, pictórico)? Quais os nomes dos livros sagrados? Pesquisar um mito indígena sobre a criação do mundo ou do ser humano.
v  Descrever alguns rituais da tradição. Exemplo: batismo católico, batismo evangélico, cerimônias de casamento nas diferentes culturas religiosas.
v  Quais as principais celebrações?  Páscoa por exemplo – como é celebrada, com quais símbolos?
v  Que práticas devocionais são realizadas por seus seguidores? Oração, meditação, cânticos de louvor, danças sagradas, etc.
v  Qual a idéia sobre Deus (Transcendente)?
As fontes de pesquisa: Internet, livros, revistas disponíveis na escola, entrevistas com líderes religiosos ou pessoas que têm conhecimento sobre os assuntos em estudo. O conhecimento produzido (resultado das pesquisas) serão socializados entre todas as turmas da escola por meio de: Confecção de álbuns do conhecimento religioso, cartazes, maquetes, entre outros.
SUGESTÃO DE LIVROS PARA PESQUISA
As Grandes Religiões do Mundo – Benoit Marchon e Jean-François Kieffer – Paulinas.
Redescobrindo o Universo Religioso – Vários autores – de 1ª a 8ª séries- Editora Vozes.
Alegria de Viver – Maria Izabel de Oliveira Tongu – 8ª série – Editora Moderna;
Para entender as Religiões – John Bowker – Editora Ática

AULA 18

SUGESTÕES PARA TRABALHAR O TEMA NATAL

         Objetivo – fazer com que os alunos conheçam através de uma visão crítica e histórica a festa do Natal, na religião Cristã.

         Muitas tradições Religiosas possuem cerimônias especiais para celebrar os grandes acontecimento que marcam  momentos importantes de trajetória história.
         As religiões que têm a preocupação e o zelo em celebrar os grandes acontecimentos de sua história, preservam com mais facilidade sua memória, porque o rito ou cerimônia ajuda aos adeptos a reafirmar valores e manter viva a tradição.
         O Natal celebrado em grande parte no mundo cristão é um exemplo do que estamos falando.
         Mas é preciso entender que nem todos os grupos cristãos tem o hábito de comemorar o Natal. Alguns afirmam que tal comemoração não tem fundamentação bíblica, porque na Bíblia não há nenhum relato de que os cristãos, no início do Cristianismo, tenham celebrado o nascimento de Cristo, e que não há registro histórico da verdadeira data do seu nascimento, por isso vêem o Natal como uma festa que teve origem no paganismo da antiga Roma.
         Enquanto os Cristãos católicos romanos e alguns cristãos evangélicos celebram o Natal em 25 de dezembro, os cristãos ortodoxos o celebram no dia 7 de janeiro.
         Diante dessa variedade de posições sobre a comemoração do Natal por parte dos diferentes grupos cristãos, qual deve ser a postura da escola, já que o Natal é uma festa que além de religiosa é também um componente cultural que mexe com a sensibilidade de muitas pessoas? A escola tem como função principal, informar o aluno sobre o que acontece na sociedade. Além de propor aos alunos pesquisa sobre os modos de celebrar o nascimento de Jesus Cristo entre os diversos grupos étnicos, pode-se também pesquisar quando e como é celebrado o nascimento dos fundadores de outras religiões do mundo.

ORIGEM HISTÓRICA DO NATAL.
         Não existem registros históricos para fixar com exatidão a data do nascimento de Cristo. O Natal só começou a ser celebrado pela Igreja durante o século IV, sem que houvesse para tanto uma data específica fornecida pela Tradição. Os cristãos do Oriente, celebram o Natal, conforme o calendário Juliano no dia 7 de janeiro.
         A escolha do dia 25 de dezembro para celebrar o aniversário de Cristo ocorreu em Roma, entre 325 e 354 da nossa era.
         A festa cristã do Natal teria começado a ser celebrada na capital do Império Romano a partir dos últimos anos do reinado de Constantino, que se estendeu de 306 a 337.
As razões que contribuíram também para esta escolha estão ligadas ao culto do Sol existente entre os romanos.
         Algumas décadas antes, em 274, o culto do Sol Invictus como religião oficial do Império Romano, fora criado pelo Imperador Aureliano, que se proclamou à encarnação viva do deus Sol. Na mesma data, os adoradores de Mitra – a divindade persa que alcançou grande popularidade entre os romanos,  celebravam o seu nascimento que, segundo aquela crença teria nascido da pedra e era adorado como portador da nova luz. Na véspera do dia 25 de dezembro, os mitraístas e outros que os imitavam, acendiam fogueiras para ajudar o Sol a subir mais alto no horizonte.
         Os Cristãos de Roma passaram a celebrar nesta data o nascimento do Sol da Justiça ou a Luz do mundo, que Jesus Cristo representava para eles. Assim foram mudados os antigos motivos pagãos da celebração do deus Sol para os motivos cristãos – a celebração do Natal de Jesus Cristo, a Luz do mundo.
         A escolha do dia 25 de dezembro para a celebração do aniversário de Jesus Cristo, o Sol Divino ou Luz do mundo, tem razão meramente simbólica. Nada mais natural do que fazer coincidir a celebração do seus nascimento com o ápice do ano solar.
         Esta celebração coincide com o solstício de inverno do hemisfério norte e o solstício de verão do hemisfério sul.
         Os cristãos não pretendem comemorar o nascimento histórico de Jesus, mas a manifestação de uma realização divina para eles: a Encarnação do Filho de Deus, a Luz do mundo, que veio trazer a esperança da salvação e início de uma nova era de paz para os homens e mulheres de boa vontade.
ALGUNS SÍMBOLOS DO NATAL.
         1. PRESÉPIO – O presépio de Natal é uma tradição antiga, surgiu no século XIII, e ainda está presente em muitos lares cristãos.
         São Francisco de Assis, na Itália em 1224 construiu o primeiro presépio, na Igreja de Assis, com figuras que representavam o ambiente do nascimento de Jesus, as figuras foram moldadas com barro.
         Na véspera do Natal, foi celebrada uma missa, a qual foi descrita como tendo um ambiente verdadeiramente divino.
         A partir dessa época, a idéia foi se propagando para os conventos e casas nobres, onde as representações se tornavam cada vez mais luxuosas. E assim, o presépio chegou até nossos dias.
         2. PAPAI NOEL – A figura do Papai Noel está associada a São Nicolau, um santo da Igreja Católica Romana e Ortodoxa, que segundo a tradição nasceu na Ásia Menor, no ano de 271 da era cristã. Foi filho de pais ricos, desfez-se da herança para presentear crianças pobres.
         Tornou-se bispo e depois de sua morte foi considerado santo. Os marinheiros dos quais era grande amigo, tanto quanto das crianças, escolheram-no, como seu patrono e espalharam sua lenda pelo mundo todo.
         Na Idade Média, São Nicolau transformou-se em Santo Claus para os povos da Europa do Norte e adotou o trenó puxado pelas renas como meio de transporte.
         Há cinco séculos mudou o nome para Papai Noel e associou-se definitivamente ao Natal. A imagem que conhecemos do simpático velhinho de barbas brancas e roupas vermelhas nasceu de um quadro do pintor norte americano Thomaz Nast, XIX.
         E nada impediu que Papai Noel se adaptasse ao ritmo do século XXI, andando cada vez mais de helicóptero e avião a jato.

3. ÁRVORES ENFEITADAS.
         O costume de  enfeitar um pinheiro com velas se originou de uma mistura de crenças dos povos germânicos com tradições cristãs.
         Há quem diga que foi Martinho Lutero, o reformulador da Igreja Protestante, quem pela primeira vez enfeitou um pinheiro na época do Natal, em 1525.
          Mas a árvore de Natal ou “Árvore de Cristo”, como é conhecida em algumas regiões da Europa, com velas, doces e enfeites coloridos, entrou em moda na Alemanha, no decorrer do século XIX.
        
4. CARTÕES DE NATAL.
         Os cartões de Natal são outro aspecto importante da quadra natalícia e foram criados há relativamente pouco tempo. Foi um inglês, Henri Cole, que foi o responsável pela criação desta forma original de enviar votos de boas festas pelo correio.
         A inovação surgiu devido à substancial redução que os custos do envio de correio sofreram em meados do século XIX. Desta forma, era acessível a todos o envio das felicitações. Embora a tradição religiosa tivesse demorado algum tempo a habituar-se a este costume, ele é bastante popular hoje em dia.

5.    A TROCA DE PRESENTES
Seriam os modernos comerciantes os responsáveis pelo costume de troca de presentes no Natal? Sabe-se que a primeira loja especializada em presentes de Natal surgiu em Paris, em 1875. A história, entretanto,indica que essa troca de objetos e lembranças era costume popular desde a Roma antiga.
No século VII, o Papa Bonifácio criou o costume de dar presentes no Natal, no dia 25 de dezembro, terminada a missa, os sacerdotes benziam os pães e distribuíam à população
Bibliografia consultada -        WATSON Carol. O que sabemos sobre o Cristianismo? Callis, São Paulo, 1998.

UMA CANÇÃO DE NATAL.
Quero ver você não chorar
Nem olhar pra trás
Nem se arrepender do que faz
Quero ver o amor crescer
E se a dor nascer
Você resistir e sorrir...
Se você pode ser assim
Tão enorme assim, eu vou crer.
Que o Natal existe,
Que ninguém é triste
E no mundo há sempre amor!
Bom Natal, um Feliz Natal.
Muito amor e paz pra você
Pra você!
UM NATAL DIFERENTE
Borres Guilouski
Procura-se um Natal diferente
Um Natal que tenha o fascínio e o mistério da noite de luar
A sublime magia do nascer do sol
Que tenha a harmônica sinfonia
Do canto dos ventos e dos pássaros
Para acordar a Divina Criança
Dentro de cada um de nós
Um Natal que tenha a agradável sombra das árvores
O perfume aprazível das flores
A ternura e a simplicidade
De todos os homens e mulheres de boa vontade
Um Natal diferente
Que acenda dentro de cada um de nós
A chama sagrada do Amor Universal.

AULA 19

PÁSCOA: A RESSURREIÇÃO DO SENHOR

Colaboração – Prof. Luiz Antonio Burim – Apucarana.
         OBJETIVO – Compreender que não há libertação sem cruz,  sem doação, sem sacrifício.
Leia e reflita com os alunos.

         Páscoa significa passagem da escravidão para a situação de libertação

         Significa Vitória, conquista, passagem da morte para a vida.
         Significa não se deixar escravizar pelo egoísmo, pelo desamor.
         Significa ter coragem de, no dia-a-dia, escolher sempre o melhor, o que nos faz crescer no amor de Deus.
         Jesus, depois de sua paixão e morte, ressuscita glorioso. Sua cruz, seu amor, é caminho para a libertação.

“Não tenhais medo, buscais Jesus de Nazaré, que foi crucificado; ressurgiu, já não está mais aqui; eis o lugar onde o depositaram” (Marcos 16,6).
“Disse Jesus: eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, anda que esteja morto, viverá” (João 11,25).

Curiosidades
Você sabia...
         Que a Páscoa é uma palavra de origem bíblica e também uma festa comemorada por cristãos judeus.
         Que a palavra Páscoa traduz-se por passagem e, para os judeus, significa a data da saída do cativeiro do Egito há muitos século. Para os Cristãos, a Páscoa comemora a ressurreição de Cristo, isto é, a passagem da morte para a vida.
         Que a tradição de presentear com ovos de Páscoa, vem de um antigo costume chinês. Os chineses tinham o hábito de colorir ovos de galinha e de pata para presentear parentes e amigos na festa da primavera lembrando a contínua renovação da vida.
         Que o ovo não é o único símbolo da Páscoa. Ao seu lado está o coelho, símbolo da fertilidade e rapidez com que reproduz a vida. Algumas lendas européias dizem que junto com o ovo de Páscoa era ofertado um coelho, hábito que foi modificando através dos tempos até chegar à Revolução industrial no século XIX que introduziu ovos de chocolate e coelhos de enfeite.
         Hoje, além de belos ovos de chocolate e coelhos de enfeite costuma-se, também presentear com livros, Cds e cartões.
Responda
1. O que significa Páscoa para você?
2. Como no seu dia-a-dia você poderá crescer no seu progresso de libertação?
3. Leia e transcreva 2 Corintios 5,15

AULA 20

EU TENHO VALOR.
Colaboração – Prof. Luiz Antonio Burim – Apucarana.
OBJETIVO – Levar os alunos a fazerem uma reflexão sobre o seu papel dentro da escola, da família e da sociedade. Deixá-los falar, quando forem responder ás questões. No final, o professor faz o fechamento.
 Trabalhar com os alunos em dupla, para um auxiliar o outro na elaboração correta do texto. A seguir, fazer uma reflexão sobre a COOPERAÇÃO, em todos os âmbito de convivência humana.
SEJA FELIZ E CADA VEZ MAIS REALIZADO.
         Um homem não é ninguém. Melhor dizendo, não é nada. Sozinho ninguém pode realizar trabalho algum. Haverá sempre a necessidade de alguém mais. Ou para ajudar ou para ser ajudado. Para dar ou para cumprir ordens.
         É o que se chama “trabalho de equipe”. A valorização de cada, um, resultando na valorização de todos. O trabalho de cada um em proveito do conjunto. Em resumo: é o Tcham, palavra inglesa conhecida por todos os povos da terra. Todos têm a sua tarefa específica e tanto é importante o conjunto, como é importante o elemento, isoladamente. Vejamos um exemplo típico deste quadro de idéias; uma redação datilografada numa máquina em que faltava a tecla do “E”

         Apxsar dx minha máquina dx xscrxvxr sxr um modxlo antigo, funciona bxm, com xxcxssão dx uma txcla.
         Há quarxnta  x duas txclas qux funcionam bxm, mxnos uma x isso faz uma grandx difxrxnça.
         Às vxzxs parxcx qux o mxu grupo ‘x como a minha máquina dx xcrxvxr qux  nxm todos xstão dxsxmpxnhando suas funçõxs como dxvxriam.
            Vocx dirá: Afinal sou apxnas uma pxça sxm xxprxssão x sxm dúvida não farxi difxrxnça à comunidade ou ao mxu local dx trabalho.
            Xntrxtanto, uma organização para podxr progrxdir xficixntxmxntx, prxcisa da participação ativa dx todos os sxus componxntxs.
            Na próxima vxz qux vocx pxnsar qux não precisam dx vocx, lxmbrx-sx da vxlha máquina dx xscrxvxr x diga a si próprio:
            “Eu sou uma peça importante no Grupo e os meus serviços são muito necessários, portanto devo ser um bom aluno ou um bom profissional e acima de tudo um bom filho”.
            O defeito foi sanado.
            Agora a leitura é fácil.
            A mensagem é clara e positiva.
            Sinta a diferença de uma “simples peça”.
            “Poucas coisas unem tanto os homens como o trabalho em conjunto”.
            Identifique-se
            Integre-se;
            Aja em prol da aquisição de bons hábitos.
Atividades
1. Por que um homem não é ninguém?
2. O que você entendeu por “trabalho em equipe”?
3. Você está cumprindo sua tarefa, na Escola, em casa, no trabalho? Como?

AULA 21

O CARÁTER
Colaboração – Prof.Luiz Antonio Burim – Apucarana.
OBJETIVO – Refletir com os educandos o valor do caráter e da personalidade do ser humano, em seus atos e suas atitudes.
            Você é um jovem de caráter?
            Já percebeu como as pessoas de caráter são estimadas, valorizadas e servem de modelo para a nossa conduta?
            Noutras ocasiões, talvez, tenha ouvido comentar
            “Ele é um mau caráter”.
            Pessoas de mau caráter causam muitos problemas para si mesmas e para os outros. Ninguém gosta de conviver com pessoas assim.
            Mas o que vem a ser caráter?
            Caráter é uma marca que distingue uma pessoa de outra, pelo seu modo de ser, de sentir e de agir. Uma pessoa de caráter possui força de vontade, convicções e princípios firmes e se orienta por eles, tanto nas situações comuns como nas difíceis.
            É muito importante que uma pessoa tenha princípios e aja de acordo com eles. Porque aquele que muda de idéias e opiniões, conforme as circunstâncias, na sociedade e com os amigos, demonstram ter um caráter fraco. Parece um barco sem rumo ou uma Maria-vai-com-as-outras.
            Um bom caráter não surge por acaso. É fruto de uma conquista diária, de um trabalho contínuo e de uma vontade firme. É obra pessoal de cada um de nós.
         Para a formação de um bom caráter, concorre  uma boa educação familiar, religiosa e escolar. Também têm grande influência as diversões e lazer, a vida ao ar livre, os jogos, as leituras formativas e o convívio com a sociedade.
            A pessoa sem caráter, sem princípios, torna-se vulgar. Já a de caráter escolhe um ideal e luta por ele para se realizar na vida.
Atividades – Responda.

1) Que é caráter?

2) Que qualidades possui uma pessoa de caráter?
3) Como agem as pessoas de caráter fraco?
4) Um bom caráter surge por acaso?
5) O que concorre para a formação de um bom caráter?

 AULA 22

VIRTUDE – CAMINHO CERTO NA VIDA
Colaboração – Prof. Luiz Antonio Burim – Apucarana.
            Objetivo – Refletir com os alunos e ensina-los sobre o que é virtude, e como cada um deve vivê-la no seu cotidiano.
            O ser humano, para ser feliz, deve procurar aperfeiçoar-se, realizar-se. Porém, essa realização só é possível, mediante o aprimoramento do caráter e a prática das virtudes.
            VIRTUDE – é um hábito bom, uma disposição permanente da vontade para o bem.
            HÁBITO – São atos repetidos tantas vezes que o se tornam costume.
            Se o hábito for bom, chamamos de virtude, se for mau dizemos que é um vício.
            Há vários tipos de virtudes: religiosas, morais e cívicas.
VIRTUDES:
            FORTALEZA – É uma força interior que nos dá disposição e vontade de sempre agir, corretamente, mesmo diante das dificuldades.
            PRUDÊNCIA – Virtude que nos leva a escolher a melhor solução para cada situação da vida e a controlar os próprios atos para evitar conseqüências desagradáveis.
            TEMPERANÇA – É ser moderado nos próprios atos (comer, beber, praticar esportes) para não prejudicar a saúde.
            JUSTIÇA – É uma virtude que consiste em dar a cada um o que lhe pertence, como:  direitos, objetos,respeito, obediência, amor, compreensão...
            SINCERIDADE – Virtude que nos leva a dizer o que realmente pensamos e sentimos.
            TOLERÂNCIA – Esta virtude nos ensina a conviver bem com as pessoas, apesar de seus defeitos e idéias contrárias às nossas. Ninguém é perfeito, neste mundo.
            CIVISMO – Leva o cidadão a cumprir seus deveres para a pátria, a respeitar as leis e as autoridades constituídas, a ter espírito democrático, a trabalhar pelo bem comum e pelo progresso da nação.
            OBEDIÊNCIA – Virtude que nos leva a receber e cumprir de bom grado, ordens, normas, leis... e a respeitar as autoridades.
            HUMILDADE – É reconhecer os próprios limites.
Para refletir e responder.
1)     O que é preciso para ser feliz?
2)     O que é virtude?
3)     Quais as vantagens das virtudes?










AULA 23

ANALISANDO VOCE.
Colaboração – Prof Luiz Antonio Burim – Apucarana.
            OBJETIVO – através de questionamentos, fazer uma reflexão com os alunos sobre o medo, ódio, ciúme, inveja, fingimento, inconstância.
1.     VOCE TEM MEDO?
Da morte, de ser pobre, de ser rico, de ser traído, de ser fraco, de ser
feio, de ser tímido, de ficar doente, de ficar sozinho, da vida, de ter inimigos, de cobra, de escuro, de defunto, de que se torne público algum segredo seu, de mulher muito avançada, de cirurgia, de anestesia, de envelhecer, de andar de avião, de água, de rio, do mar, de ficar inválido, de altura, de ficar impotente,de perder alguém da família, de ser mal interpretado, de magoar os outros, de ser prejudicado, de cemitério, de amar, de separação conjugal, do futuro, de não ser amado, de policia, do fogo, de engordar, de passar fome, de não ser querido, de não ser aceito, de ficar solteiro, de ser abandonado, de brigas, de temporal, de fazer dívidas, de animais, de chuva, de fantasmas, de ver sangue, da noite, do entardecer, do dentista, de certas cores, da faca, de revólver, de multidão, de ficar com pessoas doentes, de não andar mais, de dormir, de  relâmpagos, de ficar invalido surdo, cego...etc.
2.    VOCÊ TEM ÓDIO....
Por estar estudando, quando quer fazer alguma coisa e não dá certo ou não dá tempo, de trabalhar muito e ganhar pouco, de deixar tudo limpo e alguém bagunçar e sujar tudo, de querer comprar as coisas e não ter dinheiro, de morar em casa dos outros, de marcar um compromisso e a pessoa não ir, quando sente que as pessoas estão falando de você,  de não ser inteligente, por ter sido traído (a) por não admitir que perdeu a razão, por não ser competente, de pessoas falsas, de políticos, por não ter percebido que te enganaram, da idade, do mundo, da família, de pessoas intrometidas, de tirar fotografia, porque não sai de casa, da cidade onde mora, da cidade onde nasceu, da profissão que tem, de ser pobre, de ficar em filas, por não ter conseguido atingir um objetivo, por ter sido roubado, por ter perdido tudo o que tinha, da casa onde mora, de crianças.
3.    VOCÊ TEM CIUMES ...
Dos amigos, dos pertences pessoais, das pessoas que amam, do papai, da mamãe, do irmão (a), do vizinho, do amigo (a) , do carro, do seu material, da casa, das plantas, da bicicleta, de sua bolsa, dos livros, das ferramentas, do seus brinquedos...
4.     VOCE TEM INVEJA...
De quem tem liberdade de fazer o que quer, de pessoas versáteis, de pessoas que sabem cantar, dos que têm estabilidade financeira, de quem sabe viver, de quem é inteligente, de quem dirige veículos, de quem tem carro, de quem tem casa própria, de quem é bonito,  de quem fala bem diante das pessoas, de quem tem liberdade para falar e agir, das pessoas que estudaram, de quem tem poder, de pessoas simples e felizes, de pessoas equilibradas e seguras, de quem tem liderança, de pessoas que têm muitos amigos (as), de pessoas que são muito amadas, de pessoas altas, de pessoas magras, de pessoas que crescem na vida, de pessoas capacitadas, de pessoas que sabem dançar, de pessoas que podem descansar, de pessoas que têm o  carinho e o amor dos filhos, de pessoas que vão além de você, de pessoas fortes...
6.    VOCÊ É FINGIDO...
No amor, quando diz que está sentindo dor, quando recebe visitas desagradáveis, quando você aceita idéias só para não desagradar a pessoa, por conveniência, na fé, no trabalho, com os irmãos, com os pais, com os tios, com os avós, nos sentimentos, para conseguir algo, para fazer negócios, para se sentir superior aos outros, quando está nervoso, para com você mesmo, para satisfazer um desejo, quando está triste, com o patrão, com o professor, com o seu amiguinho (a), com os seus subordinados.
7.    VOCÊ É INCONSTANTE...
De temperamento, na vida, com as amizades, no desejo das coisas, no humor, em querer bem, nas convicções, emocionalmente, nas decisões, nos sentimentos, na doação de si mesmo, nas idéias, no amor, no trabalho, na fé, nas responsabilidades, nas atitudes, para conversar, nos desejos, nas reações nervosas, nos estudos, na maneira de se expressar...
AULA 24.
EIXO: Ethos
 ÉTICA,   RELACIONAMENTO E VIDA.
TEMA: fÉ E VIDA - COERÊNCIA ENTRE O QUE SE ACREDITA E O QUE SE VIVE.
OBJETIVOS:
-Identificar a diversidade religiosa presente na realidade sociocultural, analisando o fenômeno religioso como um dado da cultura.
-Desenvolver o diálogo, a tolerância e o respeito às diferenças.
SENSIBILIZAÇÃO:
Sugestão 1: Canção O PASSARINHO
Se o passarinho canta, eu também quero cantar.
                 BIS
 
Se o passarinho bica, eu também quero bicar.
Se o passarinho pula,  eu também quero pular.
Se o passarinho voa, eu também quero voar.
            DE QUE JEITO?
REFRÃO Com o biquinho p/o chão e o rabinho para o ar (bis)
                 O pé, o pé, o pé, a mão, a mão, a mão (bis).
                 Dê uma volta meu amigo e aperte a mão do seu irmão (bis)
                 Se o passarinho bica, eu também quero bicar (bis).
REFRÃO  Com o biquinho...
                 Se o passarinho pula...
                                            Voa...
TEXTO: O REI E A FÉ
Certa vez, um rei foi caçar com seu súdito que  tinha muita fé e um imenso amor por seu Deus.
            Este súdito sempre dizia ao rei que seu Deus era maravilhoso e tudo o que ele fazia era correto.
            Durante a caçada, foram surpreendidos por um animal feroz, que atacou o rei. O rei logo gritou ao súdito que pedisse ao seu Deus que o salvasse, apesar de sua incredibilidade. Eis, que  a vida do rei foi salva, porém a fera comeu-lhe um dedo. O rei  ficou furioso e mandou prendê-lo por trinta dias na masmorra. Novamente o rei foi caçar, perdendo-se na mata e deparou-se com uma tribo de canibais, que o aprisionou para devorá-lo. Ao passar pela apreciação da hierarquia da tribo, perceberam que o rei era imperfeito, pois  lhe faltava um dedo. Então, soltaram-no e, ao chegar no palácio, foi logo soltando o súdito que, muito feliz repetiu como sempre: - Meu Deus é maravilhoso e tudo o que ele faz é correto.
-Se o seu Deus é tão maravilhoso e correto, porque ele permitiu que eu o prendesse?
-Meu rei, se eu não estivesse preso, eu estaria com o senhor na caçada e,  como eu tenho o corpo perfeito, quem os canibais devorariam?
Adaptado do Texto O Rei e a fé.

OBSERVAÇÃO- REFLEXÃO- INFORMAÇÃO

1) Quem neste texto vivencia sua fé?
2) Na sua opinião, em que momento o rei valorizou a fé do seu súdito?
3) Na sua opinião pode-se identificar no texto a manifestação do sagrado? Que situação é essa?
4) O que o rei entendeu como manifestação do sagrado pode ser explicado de outra forma? Qual?
5) Em que momentos você pensa num ser superior?

COMPROMISSO DE VIDA

Os alunos deverão ilustrar a frase abaixo, e em seguida, fixá-la num local, onde as pessoas possam ler a mensagem que a mesma contém.
O RESPEITO ÀS DIFERENTES CULTURAS RELIGIOSAS, É ESSENCIAL AO RELACIONAMENTO E AO CONVíVIO.
Participantes
Diná Silvana Senger – Laranjeiras do Sul, Inajara Jenisch Lucena – Umuarama, Maria Odete Rosa Rodrigues – Cascavel, Margarida Jordão Volpato -  Cianorte, Angelina Isaura P. Cechin - União da Vitória, Cleide Monteiro Franchin – Paranavaí
     





AULA 25
Eixo: Ethos
Conteúdo: Alteridade
TEMA:  RESPEITANDO AS DIFERENÇAS
Sensibilização:
            O professor separa os alunos de dois em dois e os orienta para que, ao sinal dado os companheiros virem-se de costas um para o outro, fazendo, em si mesmo, alguma alteração. Então deverão voltar-se um para o outro e descobrir  no colega, qual foi à modificação que o mesmo realizou.
            Ao final, o professor destaca para os alunos a importância de se perceber no outro a diferença.
Observação – Reflexão – Informação
O professor leva o texto “Alegoria das ferramentas” e entrega para sete alunos, os quais o utilizarão para uma dramatização. Em seguida, o professor apresenta aos alunos as ferramentas e brinquedos que serão utilizados para a realização da atividade. Cada aluno será uma ferramenta.
Texto  “Alegoria das Ferramentas DIGITAR”
Narrador (professor)
O carpinteiro recebeu uma encomenda de trabalho, para fazer uma mesa que seria usada em uma igreja. Então, saiu para comprar as madeiras que seriam necessárias Quando começou a construir a mesa as ferramentas começaram a falar.
Martelo (1. ª personagem).
Atenção! Precisamos de uma reunião. Não agüento mais a dona régua, pois está sempre querendo avaliar os outros pelo seu comprimento. Por estas razões, quero que ela saia do nosso meio.
Régua (a régua se levanta) (2. ª personagem).
Se alguém tiver de sair não sou eu, é o arco de pua, que vive incomodando a gente, porque faz buraco em todos os lugares e deixa sujeira por onde passa.
Arco de Pua (3. ª personagem).
Silêncio! É verdade que faço buracos, é a minha função, se alguém tem que sair é o senhor Serrote que num vai e vem infernal, diminui o tamanho dos outros. Ele é quem pode ficar fora do grupo.
Serrote (4. ª personagem).
De modo nenhum – diz o serrote – quem perturba mesmo é a plaina. Ela tem o costume de querer tudo igual.  Isto é impossível.
Plaina (fica em pé tremendo de raiva e se justifica) (5. ª personagem).
Como serão pintados e envernizadas se eu não deixar tudo aplainadinho?
Inútil mesmo é o formão, pois é tão pouco usado que se sair do nosso meio não fará falta nenhuma. 
Formão  (dá um pulo) (6. ª personagem).
Como não faço falta? Se não fosse os encaixes, tudo seria impossível. Como as partes seriam encaixadas umas às outras? Como seriam montados os móveis. Inútil mesmo é a chave de fenda, que só vive apertando os parafusos.
Chave de fenda  (chorando diz) (7. ª personagem).
Só porque sou magrinha, vocês estão zombando de mim! Nem pensaram no martelo que sempre vive batendo nos outros.  Ele é que tem que sair.
 Martelo (levanta-se) (1. ª personagem).
Silêncio! Silêncio! Ordem na casa.
Professor (narrador)
Neste momento o carpinteiro retorna com as madeiras, pega a régua e usa, pega o serrote e o usa... E faz, assim, com cada uma  das ferramentas. Depois do móvel pronto, entrega para o dono.
            As ferramentas se olham, caem em si e compreendem que cada uma delas tem o seu valor, sua importância e seria impossível a construção de algo se uma delas faltar. Ao final, percebem que, para construírem um mundo melhor, precisam da participação de todos.
Adaptado do Texto Alegoria das Ferramentas
Compromisso de Vida
            Os alunos em círculo se cumprimentam e dizem para o colega ao lado: “Eu o aceito como você é”  O professor propõe que se abracem e voltem aos seus lugares.
Participantes:
Angélica Oliveira – Londrina, Édimo Martinez Fernandez – Apucarana, Eliza Anita Genero Cardoso - Campo Mourão, João  Maria da Rocha Santana -  Ivaiporã, Maria Sueli Alves de Morais - Dois Vizinhos, Neusa Custódio Barbosa dos Santos - Londrina.


                      AULA 26
Eixo: RITOS
Conteúdos: RITUAIS
Tema: RITOS e RITUAIS das TRADIÇÕES RELIGIOSAS

SENSIBILIZAÇÃO

- Levar os alunos a uma sala diferente da habitual, para ouvirem uma música e, a partir dela, representar com gestos e palavras, os sentimentos despertados pela  mesma O professor vai anotando no quadro as palavras escolhidas.

OBSERVAÇÃO- REFLEXÃO - INFORMAÇÃO

Inicia-se uma conversação com os alunos:
- Vocês observaram como estamos hoje?
- Foi diferente dos outros dias?
- Qual a diferença?
- O que você faz desde o momento em que acorda?
- Quais são seus hábitos diários em casa, na escola e em outros locais?
- Conceituar com alunos sobre o que é Rito e Rituais, partindo das atividades desenvolvidas na Sensibilização  e Reflexão;
-               Leitura do Texto “Os Ritos, de Borres Guilouski e Diná Raquel D. da Costa”
Ritos são gestos simbólicos, repetidos sempre pelas pessoas. Existem os ritos sociais e culturais, como os diversos modos de cumprimento, a celebração do aniversário, casamento civil, etc.
Os ritos cívicos estão ligados ao culto da pátria. Exemplo: hasteamento da Bandeira Nacional, posição especial para cantar o Hino Nacional, etc.
Os ritos religiosos são gestos usados pelos adeptos de uma determinada religião em suas cerimônias e espiritualidades. O sinal da cruz, por exemplo, é um rito presente em alguns grupos cristãos. Existem muitos outros gestos simbólicos que aparecem nas danças, nos atos de  oferenda que são usados para expressar e celebrar a fé no Transcendente.
Um conjunto de ritos usados numa cerimônia é chamado de ritual. Cada Tradição Religiosa possui rituais para realizar suas cerimônias em diferentes ocasiões.
Existem os rituais litúrgicos, como a missa, o culto, as reuniões de oração; os rituais de passagem, que tem a finalidade de celebrar e marcar a mudança de uma fase da vida para outra como, por exemplo, o batismo, a cerimônia de oferendas  aos Orixás no Candomblé, o casamento, a comemoração do nascimento de bebês entre os indígenas, o Bar Mitzavah ou Bat Mitzavah dos judeus, que é uma cerimônia na qual os adolescentes são recebidos pela comunidade como membros responsáveis pela observância da lei. O Bar Mitzavah (filho da obrigação) é o ritual no qual o menino, ao completar treze anos, se coloca diante da comunidade reunida na sinagoga e lê um Texto da Tora. O Bat Mitzavah (filha da obrigação) é a mesma cerimônia para as meninas, é realizada em casa ou na escola, quando a menina completa doze anos.
De acordo com cada tradição religiosa, os rituais são realizados, usando certos elementos da natureza como símbolos, tais como: a água, a luz, o fogo, as plantas, as frutas entre outros.
A prece, a dança, o canto, a música, o vestuário, as imagens, o incenso e a recitação de fórmulas e palavras sagradas também fazem parte dos rituais em muitas tradições religiosas.
Atividades.
- Diálogo com os alunos esclarecendo a diversidade de Ritos nas Tradições Religiosas;
- Dividir a turma em grupos;
- Cada grupo irá representar um Rito Religioso, através de desenhos e cartazes na sala de aula, da sua Tradição Religiosa ou de outra que conheça.

COMPROMISSO COM A VIDA  

- Respeito aos Ritos e Rituais das diferentes Tradições Religiosas.

Participantes

Tânia Maria Gomes  -   Telêmaco Borba, Nilma de Oliveira Cezar Luiz  -Telêmaco Borba, Maria Glória de Oliveira Joanico – Cascavel, Aparecida Joana Sarmento – Umuarama, Isabel das Graças Lepre – Umuarama, Arioswaldo Trancoso Cruz –Curitiba, Fabiane S.Leite - Curitiba











AULA 27
Eixo: Ethos
tema: VALORIZANDO A VIDA
OBJETIVO: Desenvolver atitudes de tolerância, respeito e aceitação das diferenças e semelhanças, a partir do diálogo e da convivência.
SENSIBILIZAÇÃO: Música “Você é meu irmão” (Pe. Zezinho)
                        Procuro alguém que cante
Comigo esta canção
Que saiba repartir
Comigo o coração
Que saiba dizer “sim”
Que saiba dizer “não”
Que diga “sim” à vida
Mesmo quando ela diz “não”.
Eu quero um companheiro
Que me aceite como irmão.
Você é meu irmão. (bis)
Você, você, você é meu irmão.
Ao longo do caminho, eu faço uma oração
 Que é feita de esperança que vem do coração
Eu quero um companheiro  que me aceite como irmão.
OBSERVAÇÃO-REFLEXÃO-INFORMAÇÃO     
TEXTO: O Jardim das Flores
No meu jardim há inúmeras flores de cores e perfumes diversos.
O sol e a chuva os fazem crescer sem fazer distinção entre elas.
No mesmo mundo, existem inúmeros povos, raças e religiões diferentes, e quem os criou e os fez vir é único e tem o mesmo amor por todos. (AUTOR DESCONHECIDO).
     QUESTÕES:
1)     Se as flores possuem cores e perfumes diferentes, por que o sol e a chuva não fazem distinção entre elas?
2)     Será que é possível haver igualdade entre as pessoas?
3)     Quais as atitudes que devemos ter para sentirmos e vivenciarmos a harmonia das  flores?

Compromisso de Vida
Elabore um quadro distinguindo o tratamento a ser destinado às crianças, aos idosos, aos doentes e aos menos favorecidos pelas tradições religiosas que você conhece.

Sugestão para fechamento do tema proposto

Texto: Nossas diferenças são Riquezas –Borres Guilouski
Eu e você
Temos o direito à diferença
Que legal!
Eu posso ser eu
Você pode ser você
As diferenças de cada um
São riquezas!
Onde estaria a graça e a beleza
Das árvores, das flores, das estrelas
E de todos os seres da natureza
Se todos fossem iguais?
Olha à sua volta
As pessoas que o cercam, colegas, amigos, familiares
Conhecidos e desconhecidos
Todos são seres humanos como você
Todos são seus irmãos e suas irmãs
Rostos diferentes, expressões diferentes
Jeitos próprios de  pensar, de sonhar e de acreditar
Gente de diferentes culturas:
Ocidentais e orientais, negos, brancos, mulatos, índios, amarelos
Gente de diferentes religiões e tradições
Todos, com suas diferenças
Tem a sua beleza e seu valor
No mundo somos bilhões
Cada um, é uma pessoa única e irrepetível,
Buscando o rumo de sua felicidade e realização
Por isso, valorizar as diferenças
E reconhecer o “outro”
É antes de tudo, uma atitude inteligente
De quem tem amor no coração. 
Participantes
Celso Jurandir Stora -  Guarapuava, Cleonice Ferreira da Mata –  Loanda, Francisco Dias de Oliveira Filho – AM Norte, Helena Maria Scavazini Salvador –  Loanda, Leodovina Librelato – Pato Branco, Maria Elena de Sales –  Jacarezinho, Sandro Rubens Guimarães –  Paranaguá.

AULA 28
Eixo: Culturas e Tradições Religiosas.
TEMA: cONHECENDO AS TRADIÇÕES RELIGIOSAS DE NOSSA COMUNIDADE
Conteúdo: Tradições Religiosas
Objetivo: Conhecer os diferentes grupos religiosos, presentes na realidade próxima, tendo em vista a construção de um painel que proporcione o entendimento das diferenças e do respeito ao outro.
Sensibilização

Ao som de uma música instrumental, solicitar aos alunos que fechem os olhos ao som de uma música instrumental. Em seguida, o professor orienta para que imagine que está  andando...Numa estrada, um caminho que o leva a um jardim... Veja as árvores, os pássaros, as flores, sinta os raios do sol, sinta a alegria de estar nesse jardim. Caminhando, podemos avistar logo à frente o nosso lugar sagrado, o lugar que escolhemos para o encontro com as pessoas que compartilham da mesma crença. Como é esse lugar? O que você vê? O que tem lá? O que você faz? O que pensa? Como se sente? Esse é o seu lugar sagrado, com tudo o que ele tem de bom. Agora, abra os olhos e...Vamos voltar e trazer aqui.

Sugestões: Andar no pátio, na praça ou jardim, ouvindo as orientações dadas pelo professor (a).

Observação – Reflexão – Informação

- Representar, através de desenho, o espaço visitado.
- Expor os desenhos de cada aluno, solicitando que comentem sobre o espaço sagrado representado: Como é? O que tem? E o que se faz nesse lugar?
- Conversar sobre lugares sagrados existentes na comunidade. Quais conhecem? E como é?
- Propor visitas e entrevistas para conhecimento desses espaços.
- Construir um mural, ilustrando os diversos espaços existentes na comunidade (fotos, gravuras);

Compromisso de Vida

Respeitar os diversos espaços sagrados existentes na  comunidade.

Participantes

     Eloá Ap. L. V. Bindi   - Curitiba, Sandra Cristina Schram – Cascavel

                                         AULA 29
Eixo: Ritos
TEMA: AS PRÁTICAS RELIGIOSAS NA VIDA DAS PESSOAS
Conteúdo: Rituais
Objetivo: Conhecer alguns rituais significativos em diferentes culturas religiosas, percebendo como o ser humano sacraliza o gesto, o tempo e o espaço.Compreender a importância dos rituais na vida das pessoas.

Sensibilização: Canto

Observação – Reflexão – Informação

Organizar a sala em círculo, solicitando aos alunos que comentem sobre os rituais que já presenciaram em suas comunidades religiosas.
Propor leitura coletiva do texto “OS RITUAIS (Borres Guilouski e Diná R. D. da Costa).
A vida é vivida por meio de um grande ritual. Cada um realiza o seu ritual diário ao se preparar para a escola ou para fazer uma viagem.
Os rituais religiosos são cerimônias compostas por uma série de ritos (gestos simbólicos). As tradições religiosas (religiões) possuem rituais para as diversas ocasiões e momentos importantes na vida de seus seguidores. Existe ritual de passagem que marcam a mudança de um estado de vida para outro, como o batismo cristão, O casamento, a comemoração do nascimento de bebês nas tradições indígenas, a cerimônia de dar o nome ao bebê no Candomblé, etc. Existem também os rituais litúrgicos e celebrativos que sãos os cultos, a missa, as reuniões de prece, o culto pelos antepassados, etc. 
- O professor, poderá providenciar fotos ou desenhos que ilustrem os diversos rituais que temos nas diferentes crenças, para o conhecimento do aluno.
-          Após o diálogo e a leitura coletiva do texto distribuir uma folha para que cada aluno represente através de desenho, recorte ou foto de um ritual de sua comunidade religiosa.
-          Organização de um mural com a produção dos alunos.
-          Compromisso de vida.
Diálogo sobre o respeito às práticas religiosas e importância da participação na sua comunidade.
Observação: A exploração da temática proposta poderá ser desenvolvida em mais de uma aula, dependendo do envolvimento dos alunos com as propostas.

Participantes

Maria Rosa de Lima Brito, Silvia Helena Cerezine. Ivanira Maria Secoru, Campo Mourão/ Maringá.

AULA 39
MANDAMENTOS CONTRA O USO DO CHICLETE
Retirado do almanaque da associação médica (Medical Book, ano 2001) – colaboração de Otavir – Gaia.
Objetivo – Propiciar uma reflexão com os alunos, para que evitem, o uso de chicletes em ambientes não inconvenientes,  como a escola,  igreja,  por exemplo.
1º - Causa mau hálito – entorta dentes (sorte do ortodentista);
2º - Provoca salivação excessiva e, quando falar, seu interlocutor receberá uma chuva de micropartículas de saliva contendo milhões de micróbios que podem transmitir herpes, gripes.
3º - Provoca ulceração nas paredes intestinais, pois o material é extremamente grudento e, ao grudar provoca mil cortes que provoca irritação com o suco gástrico e, com o tempo graves úlceras, além de azia.
4º - Causa cáries, pois contêm alta concentração de adoçantes químicos que corroem a dentina, além de mau-hálito (halitose).
5º - O chiclete é um subproduto de sobras industriais – restos de plásticos, borracha, raspa de couro, óleo de baleia, diluídos em soda e misturados posteriormente, com corantes, acidulantes, estabilizantes, flavonizantes, umectantes e conservantes (alguns corantes com agentes cancerígenos).
6º - Mastigar chiclete é falta de educação, pois se fica com a boca aberta e há uma amostra explícita de língua, boca, palato, além da borrifação salivar microbiana.
7º- Em ambiente sempre  úmido e variação de ambiente aumenta a proliferação de micróbios, bactérias, engole-se pó de giz, poeira, fumaça e outros agentes poluidores.
8º - Poluição ambiental – gruda no piso, na roupa, debaixo das cadeiras, das carteiras, no cesto de lixo que se tornam ambientes favoráveis ao desenvolvimento de doenças. E, o pior, se jogado ao chão, na natureza, até os bisnetos (3ª geração), saberão que fomos os poluidores, pois para degradar-se o chiclete demora até 100 anos.
9º - Provoca flacidez muscular (o maxilar superior trabalha muito, interferindo na mastigação, na correta dicção, provoca ranger de dentes e morder a língua, além de alterar a posição correta da arcada dentária).
10º - A flacidez do maxilar inferior dificultará o fechamento da boca, o que acarretará roncar bem mais cedo, além de contraírem doenças respiratórias, mais cedo como o hábito de respirar pela boca. 
AULA 31

VOCE QUER SER UM PROFISSIONAL DE SUCESSO?
Colaboração – Prof. Edevan – Apucarana
            Objetivo – Trabalhar a auto-estima com os alunos.
ACOMPANHE A SEQUÊNCIA DOS ASPECTOS MAIS IMPORTANTES:
v  Ambição positiva – É a qualidade que se permite perseguir objetivos bem definidos. Persistência, especialização e atenção para as oportunidades que surgem dentro e fora do local de trabalho> Não confundam esse tipo de ambição legítima e saudável com vontade cega e inescrupulosa de conseguir a, qualquer custo, aquilo que deseja.
v  Competência – É o conhecimento técnico que reunimos sobre determinado assunto. Esse conhecimento será sempre insuficiente. Quem não se esforçar por aumenta-lo sempre  - seja um auxiliar de serviço geral ou um Professor – não terá sucesso.
v  Respeito às normas da escola – Não precisa concordar com tudo que o diretor disser, mas deve-se respeitar a hierarquia. Você faz parte de uma estrutura em que cada personagem desempenha um papel determinado.
v  Curiosidade –O bom aluno ou o bom profissional é inquieto, quer informar-se sobre tudo o que acontece em seu ramo de atuação, dentro ou fora da escola, e se interessa pelas novidades do que diz respeito ao seu cotidiano.
v  Atualização – Tudo é informação: jornais e revistas, que nos trazem novidades; as conversas com outras pessoas, colegas ou profissionais de outras áreas,  cursos, palestras que às vezes dizem ser chatos, mas  alguma coisa com os quais, sempre se aprende.
v  Senso crítico – É preciso avaliar, constantemente, as próprias vitórias e derrotas, analisar o que aconteceu de bom ou de ruim e realizar um balanço do que interessa e do que deve ser colocado de lado.
v  Objetividade – Deve se ter em mente, com clareza, o que se quer saber, o que falar, como agir e como se comunicar.
v  Criatividade – Procure formas criativas e inovadoras de realizar tarefas rotineiras.
v  Confiança no próprio potencial – Acredite em você. Seja seguro do que está fazendo e firme para vencer as opiniões contrárias.
v  Iniciativa – O comodismo é o inimigo número 1 do sucesso. Quem tem iniciativa está sempre tentando superar-se, vencer a rotina. Tem suas próprias convicções, luta por elas, é correto, não se contenta com o mínimo, procura usar o tempo para aquilo que lhe interessa.
v  Jogo de cintura – É preciso ser paciente em algumas ocasiões e firme em outras. À medida que você se desenvolve, seja no estudo ou profissionalmente, mais importante vai se tornando sua capacidade de comunicação com os superiores ou subordinados em todos os níveis e para todos os fins, com um excelente resultado. Se tornará profissional brilhante e reconhecido pelos trabalhos realizados com êxito e competência.
v  UM ÓTIMO TRABALHO A TODOS, COM MUITO AMOR E CARINHO PROCURANDO REALIZAR-SE NO ESTUDO E PROFISSIONALMENTE, POIS SE SENTIR QUE VALEU A PENA SEU ESFORÇO, VAI TER A SENSAÇÃO DE DEVER CUMPRIDO E RESULTADOS MARAVILHOSOS.

AULA 32

ABECEDÁRIO DAS DROGAS
Colaboração – Prof Edvan – Apucarana.
            Objetivo – Refletir com os alunos Sobre o  grande mal que as drogas desencadeiam  na vida do ser humano.

A vida eu destruo,

Burro, quem acredita que possa melhorar sua vida.
Como são ingênuas as pessoas que me consomem!
Destruição, causo à vida das pessoas.
Errado é oferecer-me a um amigo
Faço coisas horríveis, causo danos à sua mente.
Grandes problemas, este é o meu lema.
Homens bons e sábios previnem os outros contra mim.
Imensamente arrependidas e deprimidas ficam as pessoas.
Já é hora de você se conscientizar que sou um mal à sua vida.
Lentamente vou acabando com sua felicidade.
Morte e desespero, não fico satisfeita.
Nunca acredite em mim. Posso ser o seu fim.
Onde passo ficam sinais de pessoas infelizes.
Pessoas que nunca encontrarão seu caminho
Quem vive sem mim, alcança a verdadeira felicidade.
Rancor, angústia, infelicidade, morte são meus sinônimos.
Saber se amar é não me usar.
Tudo de ruim acontece a você;
Uma vida melhor pra você é prevenir-se.
Viver em paz? Nunca vou deixa-lo em paz.

Xingar-me de nomes feios, não me  importo!

Zangadas e nervosas as pessoas  procuram se livrar de mim, mas quem me usa uma          vez, dificilmente vai se ver livre de mim...









AULA 33

O PARDAL E A LEBRE
 Colaboração – Prof Edvan – Apucarana
Objetivo – Trabalhar com os alunos temas possíveis, tais como: solidariedade, zombaria, compreensão e simpatia.
Um pardal malvado dizia para uma lebre que fora aprisionado por uma águia:
 - Você não é tão rápida que, quando um cachorro consegue alcança-la, o afaga e elogia por haver corrido tanto? Pois ande, corra agora; o que a impede?
O pardal falava dessa maneira à lebre, quando um gavião veio voando e o agarrou. O pardal começou a gritar e a pedir socorro. Então, a lebre disse:
-          Bem que você mereceu! Antes, quando me viu presa nas garras da águia, me insultava e zombava de mim. Como é que você se intromete na vida alheia, se não sabe cuidar de si mesmo?
Atividades propostas.
Ø  Coloque-se no lugar da lebre. Você mudaria o diálogo do pardal? O que lhe diria?
Ø  Você já se viu  alguma vez em situação semelhante à do pardal? Quando?
Ø  Dialogar em grupo sobre o lado mau da zombaria e depois tentar descobrir algo de positivo nela.
Ø  Você conhece alguma organização que lute em defesa dos animais? Como se chama? Acha que ela é necessária?
Ø  Explicar com as próprias palavras a moral desta fábula.
Ø  Montar uma história em quadrinhos sobre o tema do texto
Ø  Você acha que Cristo agiria da mesma maneira? Como?

AULA 34

FAÇA O QUE EU FAÇO
Colaboração – Prof Edvan – Apucarana
            Objetivo – Mostrar aos alunos que a ajuda ao próximo, sempre terá uma recompensa em nível de futuro, pois jamais devemos nos aproveitar, nem mesmo daquele coleguinha que nós achamos que é inferior a nós, pois um dia quem sabe esse coleguinha irá  auxilia-lo no futuro.
Leia atentamente a fábula abaixo:
Um esquilo distraído, ao sair da toca, avistou um enorme leão. Com medo, tentou correr, mas o leão, mostrando um coração sublime, deixou-o ir embora. Essa atitude não foi, porém perdida, embora ninguém acredite que um poderoso leão venha algum dia precisar de um humilde esquilo.
Aconteceu que, ao sair da floresta, o leão foi apanhado numa armadilha, ficando preso entre as redes. Rugia tanto de fúria que, ao longe, o esquilo ouviu e veio curioso saber o que tinha acontecido. Ao ver o leão preso na rede, tanto trabalhou com os dentes, que conseguiu libertá-lo. Apesar de pequeno, o esquilo pacientemente, com esforço e dedicação, libertou seu amigo Leão (adaptado de fábulas de La Fontaine).
Moral da História – Devemos ser tolerantes, pacientes e dedicados com tudo e com todos. Os humildes, menores que nós, muitas vezes, são de grande auxílio, e um trabalho paciente consegue mais que a força e a raiva.
Em grupos, exponha oralmente suas opiniões sobre a moral da história, questionando:
*  Somos tolerantes, pacientes, dedicados com os outros? Os que nos cercam são pacientes, tolerantes, dedicados conosco?
*  Quais as dificuldades que encontramos para sermos tolerantes,pacientes e dedicados com todos a nossa volta?
*  Respeitamos a todos igualmente ou privilegiamos os mais poderosos?

DESENHE CENAS DA HISTÓRIA NO ESPAÇO ABAIXO;


AULA 35

REFLEXO
Colaboração – Prof. Edvan – Apucarana.
Material – Um pequeno Espelho.
Objetivo – trabalhar com os alunos a valorização do corpo e de si mesmo, refletindo com eles os defeitos que cada um temos, e a aceitação de nós mesmos, para assim nos realizarmos como pessoas humanas no nosso dia-a-dia.
            Olhe no espelho. O que você vê? O que você sente? Escreva o que viu e sentiu no espaço abaixo ou no seu caderno.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
            Você se ama o suficiente? Ama o suficiente os que o  cercam? Você se acha gordo  magro, baixo, feio, bonito?
            Seu cabelo é crespo demais, liso demais? Seus olhos são escuros demais, claros demais? Seu nariz é grande, pequeno, chato, arrebitado? Sua boca é pequena, grande? Seus pés, suas mãos, do tamanho adequado? Está satisfeito com você mesmo? Gosta de você? Aceita suas transformações biológicas com paciência?
            O que você pensa a seu respeito? Escreva no espaço abaixo ou no seu caderno.-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

AULA 36

CONHECENDO-SE
Colaboração – Prof. Edvan – Apucarana.
            Objetivo – Fazer com que os alunos façam uma auto-análise de si próprios e compartilhem com os demais colegas de classe.
            Leia as palavras abaixo e complete com as palavras que o descrevam.:
            Você é: --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------PESSIMISTA, COMPANHEIRO (A), CONFUSO (A), MAL HUMORADO (A), RECLAMADOR (A), FELIZ, MEIGO (A), INVEJOSO (A), CALMO (A), EXIBIDO (A), TÍMIDO (A), OTIMISTA, EDUCADO (A), SONHADOR (A), BRINCALHÃO, CORAJOSO (A), MALCRIADO (A), CAMARADA, CARINHOSO (A), CHATO, (A), AMIGO (A), TRISTE, INTROMETIDO (A), ALEGRE, MEDROSO (A), REBELDE, EXTROVERTIDO (A), HUMILDE, SÉRIO (A), CALADO (A), NERVOSO (A).
            Você não é----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
            Troque seus comentários com os colegas. Discutam sobre a importância de se conhecerem.
AULA 37

GOSTOS E DESGOSTO;
OBJETIVO – com esta aula o professor e os demais colegas de sala conhecerão melhor cada um dos alunos e, assim, aprenderão a respeitá-los.
Colaboração – Prof. Edvan – Apucarana.
            Leia as palavras abaixo e complete:
            Você gosta de :------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
            LER, ORGANIZAR, ESTUDAR, CANTAR, JOGAR, CARINH, JOGAR FUTEBOL, JOGAR BASQUETE, JOGAR VIDEOGAME, DESCANSAR, SONHAR, VIAJAR, NADAR, ATENÇÃO, EXIBIR, REALIZAR, ESCREVER, CONVERSAR, COOPERAR, DANÇAR, AJUDAR, MENTIRAS, APANHAR, INVEJA, FALSIDADE, TRABALHAR, BRINCR, ESTUDAR INGLÊS, BRIGAS, REZAR, ORAR, IR À IGREJA, PASSEAR, PRAIA..
            Você não gosta de:------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ ------------------------------------------------------
AULA 38

AMIGOS DE MONTÃO
Colaboração – Prof. Edvan – Apucarana.
            Objetivo – Levar os alunos a se valorizarem entre si e, acima de tudo, ensinar-lhes que não se deve fazer discriminação de ninguém, sejam os coleguinhas,  meninas, ou meninos. 
            Leia,  atentamente as afirmações abaixo:
            Dois amiguinhos discutiam. Era um menino e uma menina. Veja o diálogo e, a seguir, responda as questões dessa aula.
-          Você é muito chato. Encrenqueiro. Esquisito. Falso e Infantil
-          Acho que você se enganou de pessoa. Esse é eu. Sou maravilhoso, bonito, educado, gentil, inteligente,. Você é teimosa, agressiva, exibida e preconceituosa.
PARE E PENSE:
Você agrada as pessoas que o cercam? Tem o hábito de elogiá-las ou de criticá-las? É muito agradável ser elogiado, você não acha? Crie esse hábito. Seja sincero, converse com seus amigos sobre o que precisam corrigir, ajude-os a melhorar em vez de apenas criticá-los.




RESPONDA:
O que você gosta em seus amigos?
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O que você não gosta em seus amigos?
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O que seus amigos gostam e não gostam em você?
Gostam_________________________________________________________________________________________________________________________--______
não gostam--__________________________________________________________ ___________________________________________________________________________________________________________________________________________

AULA 39

Colaboração – Prof. Edvan – Apucarana.
AS QUALIDADES DA TURMA
            Objetivo – Com esta aula recreativa, fazer reflexões, sobre os pontos positivos e negativos da turma, procurar fazer com que os alunos façam de si próprios uma auto-analise pessoal.
            MATERIAL:
            1 caixa de sapato
            1 papel de embalagem para presente
            1 rádio ou toca- fitas.
            Fichas preenchidas com várias qualidades positivas e negativas.
            INSTRUÇÕES:
            Coloque as fichas com virtudes dentro da caixa.
            A seguir, embrulhe a caixa para presente.
            Você e seus colegas, sentados em círculo, deverão ouvir uma música, enquanto a caixa de presentes passa de mão em mão. Alguém, de quando em quando, interrompe a música.
            Quando a música for interrompida, o colega que estiver com a caixa na mão começará a abri-la. Quando a música reiniciar, ele passa para o colega à sua direita e assim sucessivamente. Depois de aberta a caixa, o colega que estiver come ela nas mãos (sempre que a música for interrompida) deverá tirar uma ficha com uma virtude e dizer para os outros colegas se ele tem essa qualidade positiva ou negativa, e explicar o porquê.
            A dinâmica termina quando todos os colegas tiverem participado.
            Variação – buscar, no círculo de convívio de cada um, pessoas que tenham as qualidades positivas e negativas. Todos darão depoimentos e discutirão a vantagem e desvantagem de ter essa ou aquela qualidade negativa ou positiva.
            Comparar suas qualidades com as qualidades dos outros colegas.
            Eleger uma das qualidades como tema de campanha. Ex. Sinceridade, Honestidade, Lealdade etc.




AULA 40

RESPEITO
Colaboração – Prof.  Edvan – Apucarana
Objetivo – Questionar com os alunos a vivencia do respeito a si, ao próximo e acima de tudo com a religiosidade e religião de cada um.
O respeito é uma conquista diária. É saber respeitar e ser respeitado. Nem sempre isso é fácil, porque não sabemos estabelecer e colocar limites para o bom relacionamento entre os que amamos.
Muitas vezes respeitar não significa escolher o caminho mais fácil. No crescimento de cada um de vocês, que são nossos alunos, ou de nossos filhos, é preciso ter firmeza e fazer com que vocês percebam que devem experimentar o sofrimento. Saber dizer “não”, às vezes é a maior prova de respeito que podemos dar.
PENSE NISSO!
UMA VEZ...
Durante uma era glacial bem remota, grande parte do planeta se achava coberto por densas camadas de gelo. Muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos por não se adaptarem às condições do clima hostil.
Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, a juntar-se mais e mais. Bem próximo um do outro, cada qual podia sentir o calor do corpo do outro. E assim bem juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente. Assim aquecidos, conseguiam enfrentar por mais tempo aquele inverno terrível.
Vida ingrata, porém...Os espinhos de cada um começaram a incomodar, a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor.
Feridos, magoados e sofridos começaram a afastar-se. Por não suportarem mais os espinhos dos seus semelhantes, eles se dispersaram.
Novo problema: afastados, separados, começaram a morrer congelados.
Os que sobreviveram ao frio, voltaram a se aproximar, pouco a pouco. Com jeito e precauções. Unidos novamente, mas cada qual conservando uma certa distância do outro. Distância mínima, mas suficiente para conviver, sem ferir, para sobreviver sem magoar, sem causar recíprocos.
Assim agindo, eles resistiram à longa era glacial. Apesar do frio e do problemas, conseguiram sobreviver.

PLANO PARA DISCUSSÃO.
1.    O que é respeitar para você?
2.    Em casa? Na Escola? Na cidade? Na Igreja?
3.    É possível conviver em qualquer lugar com outras pessoas sem que haja regras? Explique? Comente.
Formar um círculo com os alunos, e deixar que falem a vontade, baseando-se sempre na reflexão da historinha, e levando a aula sempre embasada no tema RESPEITO.









AULA 41

CELEBRAÇÃO
            Esta celebração pode–se fazer com os professores em reunião pedagógica, ou no inicio do Ano Letivo pelo professor com os alunos em Sala de Aula.

“FELIZ AQUELE QUE SE COMPRAZ NO SERVIÇO DO SENHOR” (Sl 1,2)

Dirigente . -  Queremos dar as boas-vindas a todos. Esperamos que todos tirem proveito deste encontro e descubram algo mais na caminhada do Ensino Religioso.
CANTO (opcional).
            Leitor 1. Um lavrador plantou a semente em sua roça. Uma parte ele não enterrou. Vieram os pássaros e as comeram. Outra parte ele plantou na beira da estrada, passaram os carros, gado, trator, pisaram-na e ela não cresceu. Outra parte ele a plantou no terreno sujo: a semente cresceu junto com o mato e também não produziu. Só cresceu e produziu fruto a que foi plantada em terreno bom.
            Leitor 2 – Mas seus amigos não entenderam a história. Jesus assim explicou:
            Leitor 3 – O lavrador sou eu. A semente é a minha palavra. O terreno é você. A semente que não foi bem enterrada e aquela da beira da estrada são aqueles que ouviram a Palavra de Deus e não deram importância. A semente que caiu no meio do mato são  aquelas que receberam a Palavra de Deus, mas não arrancaram os seus vícios do coração. E assim, matam a Palavra. A semente que caiu na terra boa são aqueles que ouvem a Palavra de Deus com atenção e a põem em prática.
            Todos – A semente lançada em nossas vidas muitas vezes soa com um desafio, diante da realidade que vive. É preciso ser forte, ter coragem e sobretudo fé para aderir à revolução iniciada por Jesus. Revolução que exige conversão total da mentalidade dos homens de hoje.       
            Dirigente -  O Ensino Religioso precisa ser libertador. O professor libertador precisa transformar esse mundo de “violência Institucionalizada” (Puebla 1259), violência subversiva e progressiva, em lugar, em ambiente de Justiça e de fraternidade. A maior revolução é a do amor, do direito e da justiça.
            Dirigente – Momento de perdão pelas vezes que na Educação alienamos ainda mais o povo. Quando a semente da Palavra de Deus não encontrou ambiente para brotar e crescer. Quando esta semente não me levou a um engajamento.
            Leitor 1 – Para que o Ensino Religioso possa ajudar na libertação dos homens é preciso que ele ajude a acabar com muitos mitos. Acabar com o endeusamento de coisas e de pessoas.
            Leitor 2 – É preciso acabar com os mitos políticos. Aparecem certas pessoas que por sua maneira de falar, por usarem muita demagogia, acabam sendo escolhidas e não assumem o compromisso com o povo. E na Educação a história se repete.
            Leitor 3  - Acabar com o mito, o endeusamento. Como Jesus, autoridade é quem serve. A autoridade que quer ser elogiada, honrada acaba sendo um mito. E é exatamente aqui que começa a alienação e escravidão da pessoa.
            TODOS – O Evangelho é a mensagem que liberta o homem. Daí vem o nosso compromisso com os outros.
            Leitor 1 – Acabar com os mitos da tradição. A tradição tem seu aspecto positivo. No entanto, agarrar-se a ela é escravizar-se. Conservar os “mitos” do passado é negar a vocação que o homem tem de liberdade, de sair da escravidão, da opressão. Quando Israel voltava à tradição, à saudade dos melões, das cebolas, das paneladas de carne que tinham deixado no Egito, eles queriam voltar à escravidão, aos ídolos ilusórios que prometiam mundos e fundos para alienar o povo de seus problemas concretos.
            TODOS – A tradição deixa de ser um “mito” quando se torna um motor que conduz, ou uma força que conduz para o futuro, para a Terra Prometida.
            Leitor 2 – Acabar com os Mitos morais. Acabar com o endeusamento do sexo, endeusamento da mulher, para vender qualquer produto, a propaganda usa a mulher como uma deusa, uma paixão, tornando-se escrava da propaganda e da sociedade. Acabar com o mito do machismo. Ninguém é mais do que os outros – Atribuir ao sexo, à mulher e ao homem mais que é em si é endeusa-lo, é atribuir valores superiores e impróprios. É escravizar.
            Leitor 3 – Acabar com os mitos religiosos. O povo sofredor agarra-se em poderes supersticiosos para fugir um pouco de seus tormentos, da vida desgraçada, da fome e da miséria. Os mitos ou deuses falsos prometem liberdades que o homem aqui na terra não pode conseguir. Toda religião, e conseqüentemente o Ensino Religioso que não compromete para mudanças de vida e de atitudes é um mito, um endeusamento dos ritos, cerimônias e orações.
            TODOS – A verdadeira religião, o verdadeiro Ensino Religioso compromete a pessoa no concreto, na justiça, na fraternidade, na missão própria de cada um, na sua retidão e no amor às pessoas.

PAUSA PARA REFLEXÃO

·         Quais são os mitos que a Educação cultiva?
·         Como fazemos para destruir os mitos?
Leitor 1 – Ser educador aderindo, é ser libertador. É ser um sinal de contradição dentro do mundo em que vivemos. E isto nem sempre é fácil, mas do lado está Cristo para dizer: “Coragem meu filhos” (Mt, 9,23). “Tem confiança minha filha.”
CANTO FINAL OPCIONAL.
          
Luiz Antonio Burim (Técnico Pedagógico – NRE de Apucarana – Ensino Religioso).
poderá anotar as respostas.
               
















NAS PÁGINAS SEGUINTES, SUGERIMOS QUE O PROFESSOR, TAMBÉM FAÇA AULAS RECREATIVAS, PARA CATIVAR CADA VEZ MAIS E MELHOR OS NOSSO EDUCANDOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO. EIS ALGUMAS BRINCADEIRAS AS QUAIS TODOS NÓS CONHECEMOS, QUE OS ALUNOS IRÂO ADORAR.

1. AMARELINHA

2. BOLA AO TÚNEL:
Divididas em igual, as crianças formam duas colunas. Manter-se-ão com tronco flexionado para a frente e com as pernas ligeiramente afastadas. Ao primeiro jogador de cada coluna entrega-se uma bola.
Dado o sinal de início, o primeiro jogador de cada grupo passará a bola por entre as pernas, entregando-a ao seu companheiro imediato ou fazendo-a rolar. Os demais ao receberem a bola irão, passando-a do mesmo modo. Chegando ao último jogador, este a segura, sai correndo e vai ocupar o lugar à frente da coluna, repetindo a ação do primeiro jogador. O jogo prossegue, vindo sempre para a frente o último jogador da coluna e recuando os demais.
Será considerada vitoriosa a coluna cujo jogador inicial retomar, em primeiro lugar, a posição primitiva.

3. BOLICHE/JOGO DA MEMÓRIA

4. CABRA-CEGA:
Forma-se uma roda. Escolhe-se um dos jogadores que ficará no centro, com os olhos vendados: o “cabra-cega”.
Dado o sinal de início, a roda cantada gira para a esquerda ou para a direita. Em dado momento a criança do centro bate palmas três vezes e a roda para. O cabra-cega deverá então apontar para um dos participantes. Este sai da roda e vai para o centro. O cabra-cega tentará apanhá-lo e, uma vez apanhado, deverá adivinhar o nome do prisioneiro. Caso acerte o cabra-cega passará para a roda, vendando os olhos da criança que tiver que ficar em seu lugar. No caso do cabra-cega apontar para um lugar vazio, a roda continuará a girar e o jogo prosseguirá. O jogador que tiver que entrar na roda por haver sido apontado pelo cabra-cega, deverá tocá-la de vez em quando, para que haja possibilidade de ser apanhado.
Uma vez agarrado não deverá opor resistência e permitir ser tocado pelo cabra-cega que se esforçará por reconhecê-lo.
Terminará o jogo com a mudança do cabra-cega.
Observação: Para tornar o jogo mais movimentado, pode-se fazer que sejam recolhidos vários jogadores, tornado-se mais fácil à tarefa do cabra-cega.

5. CORRIDA DE CANGURU:
Os jogadores, divididos em igual número, formando duas colunas, ficam em afastamento lateral das pernas e separados um do outro pela distância de um braço estendido à frente do corpo, à altura do ombro. Ao primeiro jogador de cada coluna, entrega-se uma bola.
Dado o sinal de início, a criança que está de posse da bola passa-a entre as pernas, fazendo-a rolar ao seu companheiro imediato. Do mesmo modo, procederão aos demais jogadores até que a bola chegue ao último da coluna. Este, ao recebê-la fica agachado, segura-a entre os joelhos, coloca as mãos na nuca e, nessa posição vai saltando até a frente da sua coluna. Aí chegando, ocupa o primeiro lugar, ao mesmo tempo em que os demais se afastam. O segundo jogador repete a ação inicial. Assim, prosseguirá o jogo. Caindo a bola, deverá a mesma  ser reposta imediatamente entre os joelhos.
Será considerada vitoriosa a coluna, cujo último jogador chegar à frente da sua coluna em primeiro lugar.
6. CORRIDA DO SACO:
Dispõem-se os jogadores em fileira, sobre a linha de partida e distanciados. A cada concorrente será entregue um saco, dentro do qual o mesmo deverá  colocar  as pernas e, amarra-lo à cintura com um barbante.
A linha de chegada, paralela à de partida, deverá estar a vinte metros de distância.
Dado o sinal de partida, os jogadores saem correndo, o mais depressa possível, evitando progredir por meio de saltos sucessivos, caso em que serão desclassificados.
Será considerado vitorioso o jogador que atingir a linha de chegada, em primeiro lugar.
7. NARIZ CONTRA NARIZ:
Os jogadores devem, formar duas fileiras, separadas uma da outra, por um espaço de cinco metros.
As crianças ficarão distantes cinco metros uma da outra, marcando-se os lugares de cada uma.
O primeiro jogador de cada fileira porá sobre o seu nariz a parte externa de uma caixa de fósforos.
Dado o sinal de início, saem os primeiros jogadores de cada fileira, em marcha apressada, braços cruzados nas costas, e passam a caixa para o nariz do companheiro seguinte sem o auxílio das mãos. Isso feito, voltam aos seus lugares. Os segundos jogadores repetirão a ação dos primeiros. Assim prossegue o jogo, até chegar a caixa à última criança.
Caindo a caixa ao chão, poderá o jogador erguê-la com o auxílio das mãos.
Será vencedor o grupo que fizer a caixa de fósforos chegar ao último jogador da fileira, em primeiro lugar.
8. JOGO DAS ARGOLAS / DOMINÓ
9.BAMBOLÊ

10. BATATA NA COLHER:
Os jogadores, divididos em dois partidos, são dispostos em duas colunas, separadas pelo espaço de três metros. O primeiro jogador de cada coluna ficará na linha de partida, segurando, com a mão esquerda, uma batata numa colher. Terão à sua frente, a uma distância de dez metros, uma cadeira.
Dado o sinal de início, saem correndo os primeiros jogadores. Ao atingir as respectivas cadeiras, mudam a colher da mão esquerda para direita. Aí chegando, entregam a colher aos segundos jogadores que tomam seus lugares na coluna e, em seguida, vão permanecer atrás do último jogador do seu partido. Os segundos jogadores, ao receberem a colher, repetem a ação dos seus antecessores. Os demais jogadores procedem de modo idêntico aos dois primeiros.
Será considerada vitoriosa a coluna, cujo último jogador entregar a batata na colher ao jogador iniciante, em primeiro lugar.
11. APANHAR LENÇO:
Traçam-se duas linhas paralelas distantes 10 metros uma da outra. No meio do campo, coloca-se um lenço sobre um saquinho de areia ou qualquer outro objeto. Os jogadores, divididos em dois partidos, formam duas fileiras, voltadas para o centro, sobre as linhas. As crianças das duas fileiras são igualmente numeradas. As possuidoras do mesmo número defrontam-se em diagonal.
Dado o sinal de início, o instrutor chama um número qualquer e os jogadores designados por esse número correm em direção ao centro do campo, a fim de apanhar o lenço e voltar à sua fileira. Aquele que conseguir deverá ser perseguido pelo outro que tentará tocá-lo antes de chegar ao seu lugar. Se tal acontecer, o perseguidor marcará um ponto para o seu partido. Em caso contrário, o perseguidor marcará dois.
Será considerado vencedor o partido que fizer dez pontos em primeiro lugar.
* Observação:
a)    Os números devem ser chamados, salteadamente, a fim de que todos os jogadores fiquem na expectativa;
b)    Todos os números devem ser convocados com igual freqüência.
12. ARREMESSO DE DARDO / JOGO DA MEMÓRIA
13. DANÇA DA CORDA
14. PULAR CORDA
15. TÊNIS DE CAMPO
16. CORRIDA DE JORNAIS:
Os jogadores, dispostos em fileiras, sobre a linha de partida, ficam separados um do outro pelo espaço de um metro. Com os tornozelos amarrados e munidos de duas folhas de jornais, dobradas ao meio. Pisam sobre uma e seguram a outra. Paralela, à partida, será traçada, a dez metros a linha de chegada.
Dado o sinal de início, os jogadores colocam no chão à sua frente, à folha de jornal que seguram e saltam sobre ela. Em seguida, apanham a folha que ficou atrás, colocam-se à sua frente e repetem o salto. Assim, continua o jogo, saltando as crianças, alternadamente, sobre uma folha até o fim do percurso. As folhas uma vez desdobradas devem ser redobradas. O percurso da corrida deve ser feito em linha reta, a fim de evitar a invasão das pistas concorrentes.
Será considerado vitorioso o jogador que atingir a linha de chegada em primeiro lugar.
17. ENCESTAR A BOLA / DOMINÓ
18. SAMARITANAS
As meninas, divididas em dois partidos, são dispostas em duas colunas, separadas uma da outra, pelo espaço de três metros. Uma menina ficará distanciada da outra 5 metros, marcando-se os lugares. Todas estarão munidas de rodilhas. A primeira de cada coluna ficará junto à cesta de pão de dimensões comuns.
Dado o sinal de início, as primeiras meninas fazem flexão do tronco, apanham a cesta e colocam na cabeça sobre a rodilha para equilibrá-la. Assim vão correndo ou em marcha apressada até a companheira seguinte, junto à qual depositam a cesta, também com flexão do tronco. Isso feito, voltam aos seus lugares. As demais repetem a ação das primeiras. Chegando à cesta, a última menina, deverá voltar à primeira pelo mesmo processo da ida.
Será considerada vitóriosaa a coluna cuja jogadora inicial, recebendo a cesta da última, levantá-la acima da cabeça, em primeiro lugar.
* Observação: a jogadora que deixar cair a cesta deverá voltar ao seu lugar, recolocá-la na rodilha e partir novamente.
19. ARCOS COM BOLA:
Dividem-se os jogadores em duas colunas, separadas uma da outra pelo espaço de cinco metros. O primeiro jogador de cada coluna estará de posse de uma bola e terão à sua frente, a uma distância de três metros, doze arcos de vime ou círculos de giz de 0,60 cm de diâmetro, dispostos em linhas e distantes 0,50 cm um do outro.
Dado o sinal de início, ocorrem os primeiros jogadores em direção aos arcos e, segurando a bola à nuca, põem o pé direito no arco n. º 1, saltando em seguida ao arco n. º 2, com a ponta do pé esquerdo, depois com a ponta do pé direito ao arco n. º 3 e, assim por diante, sempre com as pontas dos pés e sem tocar nos arcos ou sem pisar nos círculos. Uma vez chegados ao arco n. º 12, fazem meia-volta e atiram a bola aos segundos jogadores que a esperam atrás do arco n. º 1. Em seguida, vão permanecer atrás do último jogador do seu partido. Os segundos jogadores, ao receberem a bola, repetem a ação dos seus antecessores. E assim sucessivamente.
Será considerado vitorioso o partido cujo último jogador arremessar a bola ao jogador inicial, em primeiro lugar.

20. ELÁSTICO

21. ARREMESSO NO PALHAÇO / JOGO DA MEMÓRIA

 RECURSOS PARA A REALIZAÇÃO DAS RECREAÇÕES.
Serão utilizados materiais para confecção dos jogos propostos e a presença de professores para orientação das atividades desenvolvidas.
O material a ser utilizado será:
- jogos de boliche;
- jogos da memória;
- dominó;
- caixas de fósforo;
- bolinhas de ping-pong;
- corda;
- cestos para bola;
- elástico;
- garrafas plásticas;
- bambolê;
- bola;
- sacos;
- lenços;
- dardos;
- argolas;
-          raquetes.



CONCLUSÃO
Ao findar esse trabalho, pelo qual agradecemos  imensamente aos professores e à ASSINTEC, que proporcionaram que essa apostila chegasse a suas mãos através de materiais que nos enviaram para auxiliar nas aulas de Ensino Religioso.
Achamos pertinente reescrever a mensagem que fizemos em nosso segundo Encontro de Professores,  em Apucarana, que nos possibilita e cada um de nós revermos a nossa espiritualidade e a nossa ligação com o Transcendente.

EU PEDI A DEUS...E ELE DISSE...

Eu pedi a Deus para retirar os meus vícios
Deus disse: Não.
Eles não são para eu tirar, mas para você desistir deles.

Eu pedi a Deus para fazer meu filho aleijado se tornar completo.
Deus disse: Não
Seu espírito é completo, seu corpo é apenas temporário.

Eu pedi a Deus para me dar paciência.
Deus disse: Não.
Paciência é um subproduto das tribulações;  ela não é dada, é aprendida.

Eu pedi a Deus para me dar felicidade.
Deus disse Não:
Eu dou bênçãos; felicidade depende de você

Eu pedi a Deus para me livrar da dor.
Deus disse Não.
Sofrer te leva para longe do mundo e te traz para perto de mim

Eu pedi a Deus para fazer meu espírito crescer.
Deus disse: Não.
Você deve crescer em si próprio! Mas eu te podarei para que dês frutos.

Eu pedi a Deus todas as coisas que me fariam apreciar a vida.
Deus disse: Não.
Eu te darei a vida, para que você aprecie todas as coisas

Eu pedi a Deus para me ajudar a AMAR aos outros, como ELE me ama.
Deus disse:...Ahhhh, finalmente você entendeu a idéia...
ESTE DIA É SEU, NÃO O LANCE FORA

Que Deus te abençoe!

“PARA O MUNDO VOCÊ PODE SER UMA PESSOA, MAS PARA UMA PESSOA,  VOCÊ PODE SER O MUNDO” (Autor desconhecido)

            Luiz Antonio Burim – Coordenador Pedagógico de Ensino Religioso – NRE –Apucarana.